PUBLICADO EM 27 de nov de 2022
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“Não vai voltar imposto sindical”, diz Alckmin sobre reforma trabalhista

Foto: Tony Oliveira/Fotos Públicas

Conforme matéria da CNN, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin (PSB), disse neste sábado (26) que a volta do chamado “imposto sindical”, bem como uma revisão nas regras que deram mais peso para as negociações coletivas nos direitos dos trabalhadores, não são pontos da reforma trabalhista que devem ser revistos pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Alckmin mencionou, por outro lado, a fragilidade de trabalhadores informais ligados a plataformas digitais como um ponto que deve ser debatido.

“Não tem nenhuma reforma a ser desfeita”, afirmou Alckmin, que falou nesta tarde durante participação no Fórum Esfera Brasil, no Guarujá (SP).

“A reforma trabalhista é importante. Não vai voltar imposto sindical e não vai voltar legislado sobre acordado”, disse Alckmin, sob aplauso da plateia de empresários.

“Mas nós estamos frente a uma questão de plataformas digitais que precisam ser verificadas. Quando se tem um menino entregador de lanche que não tem descanso semanal, não tem saúde, não tem aposentadoria, não tem nada, é preciso aprofundar essas coisas.”

Uma revisão da reforma trabalhista, feita em 2017, foi um dos pontos defendidos por Lula durante a campanha.

Segundo  o documento da Conferência Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), os sindicalistas também não reivindicam a volta do imposto sindical. O que se discute no documento é o fortalecimento das negociações coletivas. Um sindicato forte para negociar  é fundamental, por isso  todos os trabalhadores beneficiados pelos acordos e convenções coletivas devem financiar suas entidades. E essa decisão seria feita nas assembleias que decidem pautas e reivindicações. Esse debate deverá ser discutido e aprovado no Congresso Nacional.

Fonte: Com informações da CNN

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  • Antônio Aires

    Eu sou sindicalista e sinto muito em dizer que as DRT,s
    PRECISAM VOLTAR A TRABALHAR , PARA QUE OS SINDICATOS TENHAM FORÇAS PRA DAR UM FIM NOS ASSÉDIOS MORAIS EXISTENTES EM ALGUMAS EMPRESAS.

  • Antônio Aires Neto

    ACREDITO que um percentual de 2% na negociação de cada categoria média te o fechamento do dissídio , seria justo. Por razão dos Sindicatos que fornece CLUBE DE CAMPO , COLÔNIA DE FERIAS, CONSULTAS MÉDICAS, DENTISTA, Departamento JURÍDICO, ALEM DE NEGOCIAR PLR. CONVÊNIOS Entre OUTROS BENEFÍCIOS AOS TRABALHADORES, COMO CONVÊNIO COM LOJAS DE PNEUS, DESPACHANTES E OUTROS. 2% anual PELA NEGOCIAÇÃO DOS DISSIDIOS POR CATEGORIAS.

  • Eusébio Neto

    Empresários não devam continuar a se meter na relação entre sindicato laboral e os trabalhadores por ele representados. Mas claro, não sou ingênuo ao ponto de achar que isso não vá ocorrer, pela relevância libertadora que tem um trabalhador consciente e independente, representado por um sindicato forte, é tudo que (…) não querem. O Alkimin, falou o que esse público queria ouvir, digamos, foi político, mas quem vai definir é a correlação de forças e os compromissos já assumidos pelo presidente eleito ou seja, temos que parar de fornecer almoço grátis, simples assim.

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