“Nós mulheres somos vítimas de violência de todo tipo e é necessário que todo o Estado se envolva para que pare a violência contra as meninas e as mulheres”, disse à AFP Violeta Artiga, estudante de psicologia que participou da manifestação em San Salvador, capital de El Salvador, com um lenço roxo no pescoço, símbolo dessa luta para exigir o fim da violência que sofrem e para que os casos não fiquem impunes.
A Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) colocou este país como o mais violento contra as mulheres na região, depois de registrar em 2018 a maior taxa de feminicídio, com 6,8 casos por 100.000 mulheres, segundo dados divulgados nesta segunda.
A secretária executiva da Cepal, Alicia Bárcena, disse que o assassinato de mulheres por razões de gênero “é o extremo da violência sofrida por mulheres na região”.
A agência observou que as cinco maiores taxas de feminicídio na América Latina foram registradas em El Salvador (6,8 por 100.000 mulheres), Honduras (5,1), Bolívia (2,3), Guatemala (2,0) e República Dominicana (1,9).
Fonte: Folha Pernambuco