PUBLICADO EM 13 de jul de 2023
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Movimento sindical resistiu ao golpe de Temer, diz Eusébio ao 247

A vitória do projeto progressista de Lula resgatou a história do movimento sindical, que resistiu ao golpe de Temer, mesmo sem recursos financeiros. A reforma trabalhista deixou os sindicatos descapitalizados, com dificuldades para avançar na luta em defesa dos trabalhadores, falou Eusébio à jornalista Dhayane dos Santos.

A classe trabalhadora foi traída pelo governo Temer, afirmou o presidente da Federação Nacional dos Frentistas, Eusébio Pinto Neto, em entrevista ao canal de TV do Portal 247, nesta quarta-feira(12). Segundo ele, o projeto golpista teve como foco principal os movimentos sindical e social, que defendem os trabalhadores e as minorias.

Eusébio Neto disse sentir orgulhoso de ter Lula como presidente, uma vez que ele é um estadista e nasceu no movimento sindical.

Lula está no caminho certo, não é fácil governar dentro dessa conjuntura. Deixaram uma armadilha para dificultar a governabilidade no país. O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, está a serviço do capital e dos especuladores, o que atrapalha o crescimento econômico do Brasil. Assim como o Congresso Nacional, que, na sua maioria, tem o apoio do agronegócio, o que dificulta a negociação com o governo, completou ele.

Luta dos frentistas
O presidente do SINPOSPETRO-RJ ressaltou a luta dos sindicatos dos frentistas para garantir a manutenção do emprego dos trabalhadores de postos de combustíveis. Eusébio Neto frisou que, apesar da Lei 9.956 de 2000, que proíbe a utilização de bombas de autosserviço em postos de todo o país, a categoria ainda é alvo de ataques e ameaça de extinção. Há diversos projetos no Congresso que pedem a revogação da lei, mas eles não avançam devido à atuação dos dirigentes sindicais.

A lei, que garante o emprego de 500 mil frentistas no Brasil, referenda todas as ações judiciais que pedem a liberação de bombas de autosserviço em postos de combustíveis. A ministra Carmem Lúcia, do Supremo Tribunal Federal, negou o recurso de uma empresa no Paraná, que questionava a constitucionalidade da lei. A ministra sustentou que o recurso provocaria impacto negativo no mercado de trabalho.

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