PUBLICADO EM 13 de maio de 2025

Movimento contra escala 6×1 ganha força

Entenda o Movimento contra escala 6×1 e sua importância nas discussões sobre trabalho e justiça social no Brasil

Movimento contra escala 6×1 ganha força

Movimento contra escala 6×1 ganha força – Foto: Bruno Santos/MST

Centrais Sindicais e Movimentos Sociais se articulam em apoio ao Plebiscito Popular 2025, uma iniciativa liderada pelo Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST). O objetivo é ampliar o debate sobre pautas trabalhistas junto à população, fortalecendo as discussões no Congresso Nacional por meio da mobilização popular.

Entre os principais temas que serão levados à votação estão:

  • Redução da jornada de trabalho sem redução salarial

  • Fim da escala 6×1

  • Revisão da Tabela do Imposto de Renda

  • Taxação dos super-ricos

  • Igualdade salarial entre homens e mulheres

Engajamento sindical

João Carlos Gonçalves, o Juruna, secretário-geral da Força Sindical, destacou à Agência Sindical a relevância da mobilização para o fortalecimento do movimento sindical.

“A participação popular é fundamental. Quanto maior a manifestação da sociedade, mais peso ganham os projetos no Congresso. É essencial que Centrais e Sindicatos se mobilizem para coletar assinaturas e impulsionar os debates no Parlamento”, afirmou.

Calendário e mobilização

A coleta de assinaturas ocorrerá entre julho e setembro. As propostas resultantes da consulta serão encaminhadas ao Governo Federal.

A mobilização deve tomar as ruas de todo o país, com ações de conscientização e diálogos diretos com a população. Juruna reforça:

“Centrais e Sindicatos precisam levar esse tema às suas bases. Precisamos colher o máximo de assinaturas possíveis nos locais de trabalho — comércios, fábricas e ruas.”

Conexão com a política

Segundo Juruna, o plebiscito também tem como função promover a reflexão da população sobre o papel dos parlamentares e sua atuação no Congresso Nacional.

“Com o plebiscito, o povo passa a avaliar os projetos em tramitação e compreende melhor o papel dos representantes. Em 2026, teremos eleições — é hora de refletir sobre a importância de ampliar a presença de representantes da classe trabalhadora na política nacional.”

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