
Motta defende PEC que reduz jornada semanal para 36 horas
Na condição de presidente da Confederação Nacional dos Trabalhadores no Comércio, Luiz Carlos Motta participou da audiência pública da CCJ, realizada nesta terça-feira (2).
O encontro, convocado pelo presidente da Comissão, senador Otto Alencar, discutiu a PEC 148/2015, apresentada pelo senador Paulo Paim (PT-RS), que propõe reduzir a jornada.
A proposta prevê transição gradual: primeiro, redução para 40 horas semanais, seguida de cortes anuais até alcançar o limite de 36 horas sem perda salarial.
Além de Motta, participaram o economista do Dieese, Alexandre Sampaio Ferraz, o presidente da Anamatra, Valter Sousa Pugliesi, e o dirigente da CUT-DF, Rodrigo Rodrigues.
Também contribuíram Pablo Rolim, representante da CNI, e Willian Ferreira da Silva, diretor do Sindicato dos Frentistas de Brasília e dirigente da Força Sindical.
Pronunciamento de Motta
“Tenho posição favorável à Redução da Jornada Semanal de Trabalho, Sem Redução Salarial e Sem Horas Extras! Esse é o mote da nossa atuação conjunta”.
“Queremos preservar a dignidade da pessoa humana, combater a precarização e proteger o trabalho, o descanso e a saúde dos trabalhadores do comércio e serviços”.
“O excesso de jornada está comprometendo a saúde mental dos comerciários e demais profissionais do setor, que enfrentam condições cada vez mais desgastantes”.
“Essa redução é apontada no mundo como alternativa ao desemprego. Defendo que se torne Política Permanente de Geração de Empregos no Brasil”.
“É preciso garantir empregos formais, com direitos, descanso, convívio familiar, educação, lazer e fé. O trabalho deve ser digno em qualquer circunstância”.
“Para aprovar a PEC 148, precisamos de articulação nacional, liderada pelo movimento sindical, que sensibilize o Congresso para sua imediata aprovação e vigência”.
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