Com data-base em maio, a principal reivindicação será o estabelecimento de pisos regionais / Foto: Arquivo

Por Dalva Ueharo – Até a próxima semana começa a negociação da Convenção Coletiva 2018 dos motofretistas de diversos municípios do Estado de S. Paulo. Com data-base em maio, esses trabalhadores utilizam as motocicletas como instrumento de trabalho e têm carteira de trabalho assinada.

“Resolvemos fazer uma pauta única para os trabalhadores das cidades do Vale do Paraíba, além das regiões de São José do Rio Preto, Bauru, Ribeirão Preto e Araçatuba. Estimamos que existam nessas bases aproximadamente 350 mil profissionais”, disse Benedito Carlos dos Santos, o Natu, presidente do sindicato da categoria no Vale do Paraíba e coordenador da Fenamoto (Federação Nacional dos Motociclistas Profissionais e Autônomos), ligada à Força Sindical.

Segundo Natu, os dirigentes sindicais dessas localidades decidiram elaborar uma pauta única para somar esforços nas negociações, que são difíceis porque são muitos os empregadores. “Temos de negociar com as bancadas patronais de diferentes segmentos, como fretes, delivery, jornal, farmácia e comércio”, destacou.

“As negociações são todas separadas”, explica o sindicalista. Nossa principal reivindicação será o estabelecimento de pisos regionais, sempre acima do salário mínimo. Hoje, o piso da categoria no Vale do Paraíba é de R$ 1.550,00 mais 30% de periculosidade.

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