O Sindicato e os trabalhadores não vão abrir mão do adicional de periculosidade, não só porque se trata de um direito legal, mas também porque o trabalho de motociclista, que já é normalmente perigoso devido ao risco de acidentes, está cada dia mais arriscado devido à violência dos assaltos a motos e às encomendas entregues pelos Correios.
Por isso, em seguida à manifestação na AC Central, os trabalhadores e o Sindicato seguiram para o prédio da superintendência do Ministério do Trabalho.
Lá, participaram de uma reunião em que entregaram as reivindicações da categoria ao Superintendente, referentes à manutenção do adicional de periculosidade.
Também protocolaram um pedido de mediação do debate junto aos Correios, sobre a regulamentação da portaria e a manutenção do pagamento da periculosidade.
Na ocasião, o SINTECT-SP agiu com a firmeza de sempre e demonstrou a determinação e a unidade dos trabalhadores na defesa de seus direitos laborais.
Mais mobilização e greve dia 4/4
A mobilização da segunda, 25/3, foi forte e importante na defesa desse direito dos motociclistas.
E seguirá rumo a uma GREVE no dia 4 de abril, pela manutenção do adicional e também pelo cumprimento do Acordo Coletivo de Trabalho.
A direção da ECT não cumpriu as cláusulas que prevêem a redução da coparticipação do convênio médico e a que determina a realização de concurso público na ECT, que era pra ter anunciado em outubro do ano passado.
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