Ele cita quatros pontos, que compõem o programa do Centro, apoiado por uma diretoria de 15 componentes e conselho consultivo com mais de 200 membros. As quatro diretrizes: a luta pela democratização da comunicação; o fortalecimento dos veículos da imprensa alternativa; o estudo da mídia e das mudanças que vive o setor; e a formação de comunicadores. Altamiro diz: “O Barão é um projeto que tem a contribuição de muita gente boa, com uma pluralidade virtuosa”.
O Barão, que se situa no campo progressista e da esquerda, busca ser amplo. “Hoje, o País tem um presidente fascista, que persegue a imprensa. No Barão de Itararé nós nos unimos e prestamos solidariedade a todo jornalista, alvo dos ataques. A luta é pela liberdade de expressão”, alerta o jornalista.
Para Altamiro Borges, autor de vários livros, o movimento sindical também está se reciclando. Ele comenta: “O 1º de Maio deste ano foi uma bela experiência e mostrou como utilizar melhor as redes sociais e os meios digitais pra falar com os trabalhadores e a sociedade”. O Barão, segundo Miro, estuda as novas tecnologias e promove oficinas pra ensinar como utilizá-las da melhor forma. “Mas a mudança é permanente”, observa.
A pandemia da Covid-19 também desafia o Centro de Estudos de Mídia Alternativa Barão de Itararé. Miro afirma: “Estamos aprendendo com essa nova realidade. Temos feito vários debates pela internet, reportagens e mantido a publicação das colunas semanais. Outra iniciativa é uma bateria de entrevistas pra nacionalizar o Barão e entender como a comunicação pública tem tratado a pandemia nos Estados. Também estamos planejando um curso sobre como se dá a disputa pela hegemonia na era da pandemia. Vamos abordar como funciona esse comitê de ódio, a rede de fake news, entre outros temas”.
Mais – Acesse o site do Barão de Itararé e confira os conteúdos.
Fonte: Agência Sindical