Reunião foi realizada nesta segunda-feira (23), em gabinete do secretário de Relações do Trabalho; pedido foi feito pelas entidades que compõem GT da Comissão da Verdade e o Intercâmbio, Informações, Estudo e Pesquisa (IIEP); secretário afirmou que a ação do grupo é fundamental e garantiu que a equipe técnica enviará carta às centrais para informar que o trabalho irá continuar e também publicará portaria de prorrogação do prazo para a entrega das atividades
Após pedido das entidades, inclusive a CSB e o Intercâmbio, Informações, Estudo e Pesquisa (IIEP), o secretário de Relações do Trabalho, Carlos Lacerda, garantiu o cancelamento de ofício que suspende as atividades do Grupo de Trabalho da Comissão da Verdade. A reunião foi realizada no edifício sede do Ministério do Trabalho, nesta segunda-feira (23), em Brasília.
As entidades que compõem a Comissão receberam no início do mês ofício que informava a suspensão do GT por questões orçamentárias.
Após argumentação dos presentes, o secretário afirmou que a ação do grupo é fundamental e garantiu que a equipe técnica enviará carta às centrais para informar que o trabalho irá continuar e também publicará portaria de prorrogação do prazo para a entrega das atividades.
GT
O Grupo de Trabalho realiza apuração das intervenções abusivas a representantes de entidades sindicais. A Comissão é responsável por pesquisas e sistematização da documentação das assessorias de segurança do MTB.
O Comitê analisa “o período de 1946 até 1985, desde a época do governo Dutra”, afirmou o representante da CSB e diretor do Sindicato dos Trabalhadores em Processamento de Dados e Tecnologia da Informação do estado de São Paulo (Sindpd), Ismael Antonio de Souza.
“Esse trabalho é uma pesquisa para levantar a quantidade de intervenções e que tipo de intervenções eram praticadas”, completou.
Um dos casos estudados mais emblemáticos é de Lúcio Bellentani, presidente do Sindicato Nacional dos Aposentados do Brasil, que na década de 1970 foi preso, passou por diversas sessões de torturas, com direito a palmatórias, pau de arara, choque elétrico e chegou a ser arrastado em um veículo amarrado pelas mãos.
A Comissão acompanha a ação de Bellentani no Ministério Público Federal e luta por justiça e reparação.