Só que o ministério quer um acordo com o Congresso para aprovação rápida de medidas de corte de gastos. A previsão é que a decisão seja tomada após as eleições para os presidentes da Câmara dos Deputados e do Senado.
Paulo Guedes, ministro da Economia, quer aproveitar o momento de pressão para aprovar uma Proposta de Emenda Constitucional (PEC) com medidas de ajuste que não avançaram no ano passado, o que inclui cortes de gastos com servidores.
Infelizmente o presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido) critica o auxílio ao dizer que ele não é duradouro ou uma aposentadoria.
“A palavra é ‘emergencial’. O que que é ‘emergencial’? O que não é duradouro, não é vitalício, não é aposentadoria. Lamento muita gente passando necessidade, mas a nossa capacidade de endividamento está no limite”.
Os últimos dados divulgados pelo IBGE mostram que o Brasil tem mais de 14 milhões de desempregados, mostrando a preocupação em voltar com o auxílio emergencial.
Miguel Torres, presidente da Força Sindical em recente artigo disse que o auxílio emergencial é “uma espécie de vacina social”, ao reafirmar que sem essa ajuda milhões de brasileiros não terão dinheiro nem para comer.
Agora é aguardar a eleição para os novos presidentes das casas do Congresso Nacional, mas a população brasileira está sofrendo com a desordem do poder público.
Fonte: Redação Mundo Sindical com informações do Estado de São Paulo