PUBLICADO EM 18 de out de 2023
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Mínimo regional RS: Assembleia adia votação e centrais protestam

Centrais sindicais mobilizam trabalhadores e trabalhadoras contra adiamento do governo na votação do Mínimo regional RS

Mínimo regional RS: “É uma vergonha o tratamento dos poderes Executivo e Legislativo aos interesses e necessidades dos trabalhadores gaúchos”, diz o presidente estadual da CTB-RS, Guiomar Vidor – Foto: CTB-RS

Os trabalhadores e trabalhadoras do Rio Grande do Sul tiveram frustradas suas expectativas de ver o novo salário mínimo regional encaminhado para votação e aprovação após.

O adiamento aconteceu após o deputado Cláudio Tatsch (PL), alinhado com as federações empresariais, solicitar pedido de vistas ao PL 290 durante sessão da Comissão de Constituição e Justiça da ALERGS.

A manobra regimental implicou em novo adiantamento do projeto que tramita desde maio na Assembleia Legislativa.

O presidente estadual da CTB-RS, Guiomar Vidor, denuncia a vergonha que é o tratamento dos poderes Executivo e Legislativo aos interesses e necessidades dos trabalhadores gaúchos.

De acordo com Guiomar o atraso tem prejudicado o direito dos trabalhadores a uma remuneração minimamente justa.

“Aprovar o novo mínimo regional significa recuperar parcialmente as perdas inflacionárias e resgatar o valor e poder de compra original do Piso Regional quando da sua criação”, defende.

Cláudio Correa, dirigente da Força Sindical/RS ressalta que as centrais sindicais aceitaram a proposta do governador de reajuste de 9% desde que fosse colocado com urgência em votação na Assembleia.

“O governo não está cumprindo o combinado com as lideranças sindicais” – Cláudio Corrêa

“Infelizmente o governo não está tratando com urgência o reajuste do mínimo regional que tem tamanha relevância para aqueles que dependem do salário mínimo” ressalta o líder sindical.

Os dirigentes e militantes das centrais sindicais estão mobilizados para pressionar o Governo Eduardo Leite, sua base aliada e as federações empresariais para garantir que o projeto vire lei e realidade, reduzindo o impacto da crise e da inflação no bolso a classe trabalhadora gaúcha.

“A unidade das centrais tem demonstrado ser fundamental para lutar contra a resistência em avançar na aprovação do reajuste”, acrescenta o sindicalista.

“O projeto não foi votado na Comissão de Constituição e Justiça porque o deputado Tatsh, do PL, solicitou pedido de vistas, prorrogando por mais uma semana a agonia dos trabalhadores e trabalhadoras que dependem do reajuste do salário mínimo regional. Isso é uma vergonha. A pressão das entidades patronais mais uma vez surtiu efeito e esses deputados que estão aqui dentro pra atender os interesses das entidades patronais, estão fazendo esse servilo de desabono do parlamento gaúcho. Nós, em nome do Fórum das Centrais Sindicais, da CTB, das nossas federações e sindicatos, repudiamos essa atitude e exigimos por parte do governo do estado, regime de urgência na votação do salário mínimo regional”, explica Guiomar. Com informações: CTB-RS.

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