PUBLICADO EM 10 de ago de 2020
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Metalúrgicos do ABC: Negociações de estabilidade na Campanha Salarial estão emperradas

O coordenador da regional Diadema, Antônio Claudiano, o Da Lua, que acompanha as discussões, relatou que com esses dois grupos a conversa está avançando no sentido da renovação da CCT (Convenção Coletiva de Trabalho), da adoção dos protocolos de higiene e condições sanitárias e, em parte, no tema nacionalização de produtos, mas que a questão mais emperrada em todas as bancadas continua sendo a estabilidade o emprego.

“Vamos precisar mobilizar nossa base para que possamos, em breve, fazer assembleias e mostrar aos patrões que não estamos de brincadeira. Queremos a renovação da Convenção, mas também a nacionalização das peças, urgente para fortalecer a indústria no nosso país e criar empregos, e discutir estabilidade para que os trabalhadores tenham um pouco mais de tranquilidade”, declarou.

Grupo 3 (Sindipeças, Sindiforja e Sinpa)

Segundo o coordenador, o G3 é o que apresenta hoje o perfil mais intransigente para negociação. “Todas as bancadas têm falado que vão renovar a Convenção, menos o G3 que demorou mais de 40 dias para agendar a primeira reunião. Duas agendas com este grupo estão marcadas para a próxima semana. O Sindipeças fez uma contraproposta em relação à pauta entregue pela FEM/CUT. “A proposta que eles apresentaram traz vários itens da reforma Trabalhista, como trabalho aos domingos e feriados. É uma pauta pesada, vamos ter que endurecer e resistir para conseguir renovar as cláusulas da nossa Convenção”, contou o dirigente.

Grupo 2 (Sindimaq e Sinaees)

A bancada tem reunião agendada para a próxima segunda-feira, dia 10.

Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos do ABC

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