A Chapa 1 “A Luta Faz a Lei” foi eleita com 92,06% dos votos para dirigir o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes na gestão 2025-2029. A apuração aconteceu nesta quinta-feira, 8 de agosto de 2024, na sede do Sindicato, no bairro Liberdade, em São Paulo.
Foram três dias de eleições (6, 7 e 8 de agosto de 2024), nas quais as trabalhadoras e os trabalhadores metalúrgicos puderam votar na Chapa 1, encabeçada pelo atual presidente do Sindicato, Miguel Torres, também presidente da Força Sindical e da CNTM-Confederação Nacional dos Trabalhadores Metalúrgicos.
Novidade – A votação foi por meio eletrônico (tablet), em urnas fixas na sede (São Paulo) e na subsede (Mogi) e urnas itinerantes nas fábricas.
A nova diretoria é composta por 46 membros, dentre os quais sete são mulheres.
A apuração foi presidida por Eliseu Silva Costa, presidente da Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, com presenças do deputado federal Paulinho da Força e do presidente da UGT, Ricardo Patah, do secretário geral da Força Sindical João Carlos Juruna, do secretário de relações sindicais da Força, Geraldinho Santos Silva, do secretário-geral do Sindicato Jorge Carlos de Morais, o Arakém, do tesoureiro José Luiz, membros da Chapa 1, entre outras lideranças, e acompanhada por dirigentes sindicais de outras bases metalúrgicas, que também trabalharam nas eleições, e de outras categorias filiadas à Força Sindical.
Coordenaram os trabalhos da eleição, o secretário de finanças da Federação dos Metalúrgicos, Edison Luiz Venâncio e o advogado João Campanário.
Miguel Torres, presidente reeleito
“Nós resistimos e continuaremos lutando pela valorização das negociações coletivas e do sindicalismo representativo e atuante”, disse Miguel Torres.
Para Miguel Torres é preciso recolocar de pé algumas bandeiras de luta como, por exemplo, a redução da jornada de trabalho, sem redução salarial, para gerar mais empregos e qualidade de vida para a classe trabalhadora.
Vale lembrar que a última redução constitucional da jornada ocorreu em 1988, na Constituição Federal, para todas as categorias, sendo que na base metalúrgica já havia sido conquistada em 1983 fábrica por fábrica.
“Precisamos mobilizar toda a sociedade, pois ela é beneficiada pela redução da jornada”.
Todos os dirigentes que usaram a palavra saudaram a expressiva votação da Chapa 1, o modelo de votação por tablet, que agilizou todo o processo de votação e apuração dos votos, e a importância histórica do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes para as demais entidades sindicais brasileiras, para a democracia e para o desenvolvimento do País.
Confira as proposta da Chapa 1 “A Luta Faz a Lei”
Leia também: Greve na Avibras completa 700 dias, a maior da história