O segundo dia do XIII Congresso dos Metalúrgicos começou com um importante debate. A conjuntura nacional e internacional foi o centro da discussão desta manhã de sábado (28).
Participaram da mesa Mariúcha Fontana (PSTU), Gibran Jordão (Resistência/PSOL) e Babá (CST/PSOL).
Mariúcha abriu o debate citando o momento de lutas vitoriosas vivido pelo Sindicato, que conseguiu reverter na Justiça as demissões em massa realizadas pela Avibras e a Caoa Chery, ambas em Jacareí. Ela destacou, porém, que essa não é uma realidade vivida por toda a classe trabalhadora, tendo em vista a crise no capitalismo mundial e a péssima fase econômica, social, sanitária e ambiental pela qual o Brasil e o mundo passam. Ela também defendeu a necessidade de uma alternativa socialista e revolucionária, com caráter de classe, para derrotar Bolsonaro e seu projeto golpista.
Em seguida, Gibran enfatizou a urgência de derrotar a ultradireita e o bolsonarismo no Brasil. Ele ressaltou os importantes atos da Campanha Fora Bolsonaro, iniciada em 2021, frente à ameaça aos direitos democráticos e à tragédia vivenciada pelos brasileiros. Para Gibran, é imprescindível que seja retomado o processo de mobilização da classe operária, com ampliação da consciência coletiva sobre a problemática.
Babá fechou as exposições mencionando a guerra na Ucrânia e a opressão da Rússia e da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte) ao país. Ele destacou a forte resistência dos trabalhadores ucranianos e a importância da solidariedade operária a eles. Sobre o Brasil, Babá citou a brutalidade das forças policiais, que esta semana fizeram mais uma chacina no Rio de Janeiro e sufocaram um trabalhador com gás dentro de uma viatura em Sergipe. Neste domingo (29), último dia de Congresso, os delegados votarão a resolução de conjuntura, que vai direcionar as lutas do Sindicato para os próximos desafios.
Confira o debate na integra aqui
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos