PUBLICADO EM 21 de set de 2021

Metalúrgicos de Osasco começam mutirão de Assembleias da Campanha Salarial

As manifestações acontecem nas primeiras horas da manhã nas portas de diversas empresas, destaca o diretor do Sindicato Rafael Alves, que é coordenador da região de Osasco

Foto: Arquivo

Em campanha salarial, os metalúrgicos das fábricas de Osasco farão uma série de assembleias nesta quarta-feira, 22, para reforçar a mobilização por aumento real, pela reposição salarial, pela renovação dos direitos da Convenção Coletiva e pela manutenção e ampliação dos benefícios. O mutirão de assembleias é organizado pelo Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e Região.

As manifestações acontecem nas primeiras horas da manhã nas portas de diversas empresas, entre elas, Alka3/Cabovel, CBFA, Croni, Metalsa, Belgo, Meritor e Valvugás. “Faremos assembleias ao longo do dia para intensificar a mobilização dos trabalhadores pela nossa pauta de reivindicações”, destaca o diretor do Sindicato Rafael Alves, que é coordenador da região de Osasco.

Durante o mutirão, a diretoria vai é levar o máximo de informações para que os trabalhadores saibam os prejuízos que terão se algum direito sair da Convenção Coletiva, e a necessidade de intensificar a organização nas fábricas por aumento salarial.

“A mobilização tem um papel fundamental na campanha salarial, isto porque é ela que norteia o ritmo das negociações”, destaca o presidente do Sindicato, Gilberto Almazan.

Os metalúrgicos de Osasco e região participam da Campanha Salarial unificada com 53 sindicatos, organizada pela Federação dos Metalúrgicos do Estado de São Paulo, filiada à Força Sindical. A categoria, composta por mais de 700 mil trabalhadores, tem data-base em 1º de novembro. A pressão é para que as reivindicações da categoria sejam atendidas o quanto antes.

Para isso, o mutirão de assembleias será semanal e realizado nos doze municípios da base territorial do Sindicato. Até a data-base, assembleias como estas também vão acontecer na grade São Paulo e no interior paulista.

Fonte: Sindmetal

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