PUBLICADO EM 09 de ago de 2018
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Metalúrgicos de Curitiba priorizam inclusão e acessibilidade do deficiente

O Departamento de Saúde e Segurança no Trabalho e a Comissão de Eventos do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba iniciaram debates para a criação de uma agenda permanente de trabalho junto às pessoas com deficiência.

Dirigentes debatem agenda permanente de trabalho junto às pessoas com deficiência / Foto: Arquivo

O objetivo é promover a inclusão de pessoas com necessidades especiais no mercado de trabalho, derrubando mitos e preconceitos que ainda dificultam o pleno emprego de pessoas com deficiência. Oswaldo Silveira, diretor do Departamento de Saúde do Sindicato, falou sobre a importância dessa iniciativa à Agência Sindical.

“Essa agenda visa criar uma cultura voltada à inclusão do trabalhador com deficiência, que envolve a preparação dos dirigentes sindicais. Faremos eventos e palestras voltados ao tema. Além da realização de um Seminário sobre inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho com data prevista o dia 21 de setembro”, afirma.

A ideia, segundo ele, é trazer para o Seminário representantes de várias entidades, entre elas o Ministério Publico do Trabalho, Secretários de Saúde (estadual e municipal), Previdência Social, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) e Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Oswaldo ressalta também a importância do trabalho em rede para ampliar a inclusão. “É preciso discutir amplamente o tema. Não podemos ficar restritos somente à Lei de Cotas. A agenda permanente irá abordar o papel das empresas, do Sindicato, dos órgãos públicos, das escolas e da família do portador de deficiência”, informa.

Cotas – Profissionais de RH afirmam que as contratações de pessoas com deficiência são apenas para cumprir a Lei de Cotas, que as empresas ainda encaram como um custo e não como um investimento. Por isso, acabam não disponibilizando os recursos, o tempo e os profissionais necessários para um processo de inclusão de qualidade.

“É isso que precisa mudar. Precisamos eliminar preconceitos, estereótipos e atitudes de gestores, entrevistadores ou colegas de trabalho, que desvalorizam o direito das pessoas com deficiência. O trabalho do Sindicato é orientar, debater e encontrar soluções”, ressalta Oswaldo.

Fonte: Agência Sindical

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