A PLR reivindicada pelos metalúrgicos é de R$ 5.500, em duas parcelas (R$ 4.500 mais R$ 1 mil). Já para a Campanha Salarial, os trabalhadores reivindicam a renovação das cláusulas sociais por dois anos, vale-alimentação de R$ 250, seis meses de estabilidade no emprego e aumento real.
Os reajustes salariais seriam da seguinte forma:
– Para quem recebe acima do piso (R$ 1.676): 2% mais inflação do período (setembro de 2019 a agosto de 2020).
– Para quem recebe acima do piso e até R$ 3.800: 1,5% mais inflação.
– Salários acima de R$ 3.800 até R$ 7.943 (teto): 1% mais inflação.
– Salários acima do teto: será aplicado um valor fixo, sendo R$ 7.943 mais 1% e inflação.
Proposta da Panasonic
Em negociação com o Sindicato, ocorrida dia 29, a Panasonic também propôs R$ 5.500 de PLR, mas sendo uma parcela de R$ 4 mil e uma de R$ 1.500.
Para a Campanha Salarial, a empresa propôs a renovação das cláusulas sociais por dois anos e o reajuste de acordo com a faixa salarial. Esta variação ficaria entre zero e 1% de aumento real.
A proposta patronal foi rejeitada na mesa pelo Sindicato. Haverá uma nova rodada de negociação, em que será apresentada a pauta de reivindicações aprovada na assembleia dos trabalhadores.
“A Campanha de PLR está esquentando na Panasonic. A proposta da empresa ficou abaixo do esperado pelos trabalhadores, por isso ainda tem muita luta pela frente”, afirma o diretor do Sindicato José Dantas Sobrinho.
Fonte: Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos