PUBLICADO EM 09 de nov de 2024
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Metalúrgicos aprovam reajuste de 5,85% e clausulas sociais

Metalúrgicos de S.Paulo aprovam negociação coletiva/Foto: Jaelcio Santana

Metalúrgicos de S.Paulo aprovam negociação coletiva/Foto: Jaelcio Santana

Os metalúrgicos aprovaram em Assembleia Geral na sede do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes, na Liberdade, nesta sexta, 8 de novembro de 2024, proposta patronal que servirá como parâmetro mínimo para todos os grupos patronais na Campanha Salarial 2024 em andamento.

Reajuste salarial de 5,85% (incluso aumento real) – abono de 13,50% – renovação das conquistas da Convenção Coletiva de Trabalho – reajuste nos pisos salariais – contribuição negocial para fortalecer a estrutura sindical e as reivindicações da categoria, com direito de oposição pelo trabalhador.

A Assembleia foi coordenada pelo presidente Miguel Torres (do Sindicato, CNTM e Força Sindical), e pelo secretário-geral Jorge Carlos de Morais, o Arakém, com presenças dos diretores José Luiz (tesoureiro-geral), do deputado federal Paulinho da Força, do secretário-geral da Força Sindical, João Carlos Juruna, e demais diretores e diretoras do Sindicato.

A campanha salarial é unificada entre os 54 Sindicatos de Metalúrgicos, filiados à Federação dos Metalúrgicos de SP/Força Sindical, que representam mais de 600 mil metalúrgicos no Estado de SP com data-base em 1º de novembro.

Protesto contra Haddad, que quer cortar no seguro desemprego e no Fundo de Garantia/Foto: Jaelcio Santana

Protesto contra Haddad, que quer cortar no seguro desemprego e no Fundo de Garantia/Foto: Jaelcio Santana

As fortes chuvas de hoje e o apagão ocorrido na hora da Assembleia não tiraram o ânimo dos trabalhadores presentes. Além de aprovarem a proposta salarial, também protestaram contra a ideia absurda de a equipe econômica do governo promover cortes no seguro-desemprego, no valor da multa por demissão sem justa causa, na política de valorização do salário mínimo (que é uma conquista histórica das Marchas da Classe Trabalhadora até Brasília) e em outros direitos muito importantes para quem mais precisa.

Se for preciso, os metalúrgicos aprovaram fazer protestos, passeatas e greves!

Leia também: Protesto de metalúrgicos contra cortes no seguro-desemprego repercute

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