Os promotores esperam atrair até duas mil pessoas por dia para os cursos, palestras e debates. Está prevista ainda uma programação cultural que deve atrair três mil expectadores por dia, mas que pode chegar aos 30 mil, nos cálculos dos organizadores, durante o fim de semana. O encerramento será com um show do bandolinista brasiliense Hamilton de Holanda, no domingo (11).
As atividades abrangem dez setores da economia criativa: artes cênicas (circo, dança e teatro), audiovisual (cinema, TV, publicidade e novas mídias), animação e jogos eletrônicos, design, moda, editorial, música, museus e patrimônio, gastronomia e artes visuais. Haverá, por exemplo, aulas com chefs de cozinha renomados do Brasil, Colômbia, Argentina e Peru.
Profissionais brasileiros e de outros países compartilharão experiências com o público. Entre eles, o fotógrafo Bob Wolfenson e o rapper Emicida, falando sobre o Lab Fantasma – gravadora, editora, estúdio, produtora de shows e marca de roupas fundada por ele.
Um dos principais estilistas do Japão, Kunihiro Morinaga fará uma palestra sobre o seu trabalho com roupas inteligentes.
Contatos
Com a presença de aproximadamente 500 empresas, o evento também pretende ser um espaço para facilitar contatos entre empreendedores e promover vendas de produtos e serviços.
Serão oferecidas oportunidades de mentoria e orientação em temas como marketing digital, finanças, modelo de negócios, assessoria jurídica e patentes. A organização espera que o MicBR movimente mais de US$ 10 milhões em negócios.
Durante o último dia do evento (11), a Avenida Paulista terá diversas feiras com produtos diversos. A Feira Garotas no Poder vai mostrar a produção de marcas autorais criadas a partir de uma rede de trabalho para mulheres.
Pequenos e médios produtores vão levar alimentos e bebidas para a Sabor Nacional. A Feira Preta apresentará a produção de empresários negros nos ramos de moda, música, audiovisual, design e tecnologia.
O MicBr é promovido pelo Ministério da Cultura e pela Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). A proposta se inspira no Mercado de Indústrias Criativas Argentinas e no Mercado de Indústrias Culturais do Sul.
Fonte: Agência Brasil