A ex-senadora, que também já foi Ministra de Estado nos governos Lula e Dilma, já esteve à frente da cidade de 2001 à 2004, e teve sua boa gestão reconhecida nacionalmente, desde 2015 estava filiada ao MDB.
Em nota, Marta explicou os motivos que levaram à sua escolha pelo partido:
“Filiei-me ao Solidariedade com a perspectiva de continuar lutando pela construção de uma Frente Ampla para disputar as eleições de 2020 que poderá governar a cidade de São Paulo com força política, competência e compromisso social. Nesta arquitetura de Unidade Democrática posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento. A situação gravíssima que vivemos requer ousadia, fé, coragem e muita Solidariedade.”
Veja no final da matéria a íntegra da nota
A ex-senadora ainda ressaltou que vivemos em uma situação gravíssima que requer ousadia, fé e coragem. Neste sentido, ela reforça: “A unidade das forças liberais, de centro, progressistas, todas democráticas, coloca-se como inexorável”.
O presidente do Solidariedade, Paulinho da Força, ressaltou a importância da filiação da ex-senadora ao Partido:
“Com a chegada da Marta, nós trazemos um nome de peso e com conhecida capacidade de gestão pública para a eleição de São Paulo. O Solidariedade acredita que é preciso construir uma frente ampla progressista que possa disputar o pleito de igual para igual com os adversários e, principalmente, que possa fazer um trabalho relevante para o povo. Marta foi uma das melhores prefeitas de São Paulo, tenho certeza que sua experiência será essencial melhorar a vida dos paulistanos.”
O Solidariedade é um dos partidos que mais cresce no país e tem concentrado seus esforços em ampliar as perspectivas para o pleito de 2020 em várias capitais brasileiras.
Com a filiação de Marta Suplicy, o partido acredita que será possível estabelecer as condições necessárias para uma candidatura forte à prefeitura de São Paulo, que reconheça as enormes desigualdades sociais e a necessidade de ações concretas, diretas e urgentes para a diminuir o sofrimento da população.
Veja a nota de Marta Suplicy:
Frente Ampla e Solidariedade
Filiei-me ao Solidariedade com a perspectiva de continuar lutando pela construção de uma Frente Ampla para disputar as eleições de 2020 que poderá governar a cidade de São Paulo com força política, competência e compromisso social.
Nesta arquitetura de Unidade Democrática posso exercer qualquer papel. Pretensão pessoal não é o que me move neste momento.
A situação gravíssima que vivemos requer ousadia, fé, coragem e muita Solidariedade.
A unidade das forças liberais, de centro, progressistas, todas democráticas, coloca-se como inexorável.
Os graves riscos de ordem institucional, econômica, os equívocos e irresponsabilidades de vários governantes, colocam a necessidade da união de todos que, com espírito público, tenham sensibilidade em reconhecer as enormes desigualdades sociais e a necessidade de ações concretas, diretas e urgentes para a diminuição do sofrimento da população.
A perspectiva de focar o futuro da cidade com grandeza e desprendimento impõem-nos o desafio de não incentivarmos ações de isolamento desta ou daquela força politica do mesmo campo democrático. Esse não é um bom caminho. Não faz sentido a promoção de nenhum tipo de sectarismo em detrimento das enormes necessidades da cidade e da população.
Fora de hora e equivocados estão os que insistem, também de forma irresponsável, no debate de disputas internas partidárias voltadas para o próprio umbigo. Não há mais cabimento em apontar a lua mas não conseguir enxergar além do que o próprio dedo.
A lógica da solução eleitoral através de disputas apequenadas devem ser superadas, pois acabam prevalecendo sobre os interesses maiores da cidade e do país.
A hora é de olharmos para São Paulo com faróis altos colocando como prioridade a superação da gravíssima crise hoje vivida e a diminuição do grande fosso de desigualdades.
A união é necessária para termos capacidade e condições de formularmos as respostas para a construção de programas sociais abrangentes e políticas públicas emergenciais.
Está colocado o desafio de abandonar o oportunismo eleitoral e nos centrarmos no que nos une. Colocarmos de lado as divergências acessórias para aprofundarmos projetos urgentes de prevenção sanitária, saneamento básico, cuidados e acolhimento de toda a população, em especial os mais carentes e desprotegidos.
A unidade democrática e progressista poderá ser o instrumento para São Paulo dar um basta ao escandaloso e equivocado desmonte das políticas públicas populares.
Só assim o Brasil poderá abrir caminhos para reencontrar-se e acordar do terrível pesadelo em que se encontra.Marta Suplicy
com informações do Partido Solidariedade