PUBLICADO EM 15 de mar de 2018
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Capitais terão atos em memória de Marielle Franco; confira os locais

No Rio, uma marcha sairá da Assembleia Legislativa às 17h. Em São Paulo, no mesmo horário, manifestação será no vão livre do Masp. Outras capitais também farão suas homenagens e protestos: Curitiba, Belém, Belo Horizonte, Brasília, Florianópolis, Natal e Recife. Marielle estava no primeiro mandato como parlamentar e elegeu-se com a quinta maior votação do município.

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Foto: Arquivo

São Paulo – Diversas capitais terão, hoje (15), manifestações de luto, protestos e cobrança de investigações sérias pela a morte da vereadora do Rio de Janeiro Marielle Franco (Psol). Ela foi executada a tiros na noite de ontem, na capital fluminense.

Uma marcha partirá da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), com concentração a partir das 17h e seguirá para a Cinelândia, no centro da cidade. “Marielle fez sua parte e hoje descansa ao lado de Malcolm X e Luther King. Nós continuamos aqui e precisamos lutar”, diz o coletivo Botafogo Antifascista, que convoca o ato. Até 9h30 de hoje, cerca de 28 mil pessoas haviam confirmado presença.

Na capital paulista, também às 17h, o Psol convocou um ato público no vão-livre do Museu de Artes de São Paulo (Masp), na Avenida Paulista. Em Belo Horizonte, o protesto contra o assassinato da vereadora será na Praça da Estação, no centro da capital mineira, a partir das 17h30.

Outras capitais também farão suas homenagens e protestos. Em Curitiba, às 18h30, um ato será realizado as escadarias da Universidade Federal do Paraná (UFPR), na Praça Santos Andrade, no centro.

Na capital gaúcha, a concentração é na Esquina Democrática, no cruzamento da Avenida Borges de Medeiros com a Rua da Praia. Já em Brasília, será realizado uma manifestação em frente ao Congresso Nacional. Ambos se iniciam às 17h.

Marielle estava no primeiro mandato como parlamentar e elegeu-se com a quinta maior votação do município. Tinha 38 anos, vivia e atuava na comunidade da Maré, zona norte do Rio. Socióloga, com mestrado em Administração Pública. Era uma ativista reconhecida dos direitos humanos.

Há duas semanas, ela havia assumido a relatoria da Comissão da Câmara de Vereadores do Rio, criada para acompanhar a intervenção federal na segurança pública do estado e vinha se posicionando publicamente contra a medida.

A parlamentar denunciou em suas redes sociais, no fim de semana, uma ação de policiais militares na favela do Acari. “O 41º Batalhão da Polícia Militar do Rio de Janeiro está aterrorizando e violentando moradores de Acari. (…) Acontece desde sempre e com a intervenção ficou ainda pior”, escreveu.

Fonte: Rede Brasil Atual

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