A candidata destacou as candidaturas dos partidos de esquerda Lula, Boulos, Ciro e ela, e afirmou que as diferenças que existem entre eles “são irrelevâncias diante dos projetos que se confrontarão”. “É preciso pensar em como tirar o Brasil da crise, valorizar o salário mínimo, a saúde, a segurança, combater a informalidade no trabalho, reduzir a jornada de trabalho e a desigualdade entre gêneros e a social”.
Manuela defendeu, ainda, a necessidade de fazer outras reformas, como nas áreas tributária e da segurança pública. “É preciso dialogar com o povo sobre estes temas. No Brasil, o pobre paga mais impostos, por exemplo, ao comprar alimentos ou botijão de gás, e o rico não paga tributo ao adquirir um iate. Já na área da segurança, a violência atinge de forma mais intensa os mais pobres.
A candidata lembrou que, na eleição passada, “nosso povo fez uma opção para o enfrentamento da crise valorizando o trabalho, e não com medidas de austeridade fiscal que retiram direitos. No entanto, mesmo sem autoridade e legitimidade, esse governo aprova a reforma trabalhista, que tem de ser revogada”. Segundo a candidata, “o enfraquecimento do movimento sindical é a resposta para a força que as centrais demonstraram de forma unitária com a greve geral de 28 de abril, que parou o Brasil e barrou a reforma da Previdência”.
Manuela disse, em resposta a Maria Auxiliadora dos Santos, secretária da Mulher da Força, que pretende adotar medidas para beneficiar as mulheres e reduzir a desigualdade. O deputado federal Adalberto Galvão (PSB-BA) destacou a importância da candidatura da deputada neste momento em que o País enfrenta uma forte onda reacionária. O secretário-geral da Força, João Carlos Gonçalves, Juruna, sugeriu a realização de uma ampla campanha de esclarecimento para demover as pessoas da decisão de votar em branco ou anular seu voto.