O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, nesta quinta-feira (4), o decreto que recria o Conselho de Desenvolvimento Econômico Social Sustentável (CDESS), o chamado Conselhão. O espaço é destinado a debater agendas e temas de interesse dos mais diversos segmentos da sociedade.
“Não é espaço para as pessoas falarem bem do governo, para só fazer diagnostico, é espaço para vocês ajudarem a governar o país e dizer como vocês querem que as cosias sejam feitas”, disse Lula aos conselheiros, durante a instalação do colegiado, no Palácio do Itamaraty, em Brasília.
Criado em 2003, o Conselhão funcionou por mais de 15 anos, até ser extinto em 2019. Lula destacou que políticas como o Minhas Casa, Minha Vida, o Programa de Aceleração do Crescimento, o crédito consignado e a política de valorização do salário mínimo surgiram de diálogos do colegiado. Para o presidente, o conselho desempenhará um papel importante para vencer desafios como a fome, as desigualdades e as urgências ambientais.
O presidente Lula assinou, nesta quinta-feira (4), em Brasília, um decreto nomeando os conselheiros(as) que compõem o novo Conselho de Desenvolvimento Econômico, Social e Sustentável.
Sindicalistas tomam posse no Conselhão do governo Lula
Foi a primeira reunião plenária do chamado “Conselhão”, com presenças de dirigentes sindicais conselheiros, entre eles os presidentes da CUT, Sergio Nobre; da Força Sindical, Miguel Torres; da UGT, Ricardo Patah; da CTB, Adilson Araújo, da CSB, Antônio Neto; e da Nova Central, Moacyr Roberto Tesch Auersvald.
“Já temos um histórico de propostas para colaborar com a retomada do desenvolvimento do Brasil. As propostas da Conclat, por exemplo. Portanto, é importante destacar a volta efetiva do Conselhão e as nossas lutas contra o desemprego, a pobreza, a fome, as desigualdades e a exclusão social no Brasil”, diz Miguel Torres.
“Quando criamos o Conselhão, em 2003, ampliamos o diálogo com a sociedade e promovemos mais políticas públicas. Agora, o Conselhão volta melhor, com um olhar para a sustentabilidade e participação recorde de mulheres. Vamos ouvir todos e cuidar do povo”, disse o presidente Lula.
O Conselhão é composto por mais de 240 pessoas da sociedade civil, com mandato de 2 anos, de diversos setores: artistas, influenciadores digitais, médicos, empresários, líderes indígenas, sociais e sindicais, entre outros.