PUBLICADO EM 31 de jul de 2019
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Juros: “redução é tímida e insuficiente para alavancar empregos no Brasil”, diz Força

Redução dos juros é tímida e insuficiente para alavancar criação de empregos no Brasil. O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) acertou o remédio mas errou na dose. A redução, extremamente tímida, fica muito aquém daquilo que o setor produtivo precisa para fomentar a produção e geração de novos postos de trabalho.

Torres: “Redução dos juros é tímida e insuficiente para alavancar criação de empregos no Brasil” Foto: Jaélcio Santana

Assim que o Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central anunciou a redução da taxa básica de juros para 6,00% p.p., a Força Sindical através de nota oficial, assinada por seu presidente, Miguel Torres, criticou a decisão.

No texto, o sindicalista considera que o governo erra ao manter a “política de conta-gotas”. “A redução, extremamente tímida, fica muito aquém daquilo que o setor produtivo precisa para fomentar a produção e geração de novos postos de trabalho”, lamenta.

Torres entende que esta decisão, além de tímida e insuficiente para alavancar criação de empregos no Brasil, representa a perde de uma ótima oportunidade para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País.

O sindicalista destaca que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento, e que o pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País.

O dirigente sindical diz ainda que a decisão frustra mais uma vez os anseios dos trabalhadores. “Esperamos que, nas próximas reuniões, os membros do Copom adotem uma política contundente de redução da taxa Selic para que o País retome o caminho do crescimento econômico, com geração de empregos e distribuição de renda”, finaliza.

Leia a íntegra da nota:

Nota sobre anúncio da taxa selic

Redução dos juros é tímida e insuficiente para alavancar criação de empregos no Brasil. O Copom (Comitê de Política Monetária do Banco Central) acertou o remédio mas errou na dose. A redução, extremamente tímida, fica muito aquém daquilo que o setor produtivo precisa para fomentar a produção e geração de novos postos de trabalho.

Entendemos que, com esta queda “conta-gotas”, o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade para promover uma drástica redução na taxa básica de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no País. Mais uma vez o Banco Central frustra os anseios dos trabalhadores.

Vale destacar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outras demandas.

Precisamos, urgentemente, combater de forma eficaz o desemprego. Vale lembra que contabilizamos cerca de 13 milhões de desempregados no País.

Os trabalhadores, mais uma vez, ficam frustrados com a decisão e esperamos que, nas próximas reuniões, os membros do Copom adotem uma política contundente de redução da taxa Selic para que o País retome o caminho do crescimento econômico, com geração de empregos e distribuição de renda.

Miguel Torres
Presidente da Força Sindical

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