PUBLICADO EM 08 de maio de 2024
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Taxa Selic: centrais sindicais criticam decisão do Copom

Conheça a posição da Força Sindical e UGT em relação ao corte na taxa básica de juros. Para eles, a redução é considerada pequena e insuficiente

Taxa Selic: centrais sindicais criticam decisão do Copom

Foto: Roberto Parizzoti

O Banco Central do Brasil (BC) anunciou mais um corte na taxa básica de juros do país nesta quarta-feira (8). A Selic sofreu seu sétimo corte, desta vez de 0,25 ponto percentual (p.p.), chegando aos 10,50% ao ano (a.a.).

Apesar da sequencia de cortes na taxa Selic, a Força Sindical emitiu nota criticando a decisão, pois considera pequena e insuficiente.

“Mais uma vez o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central frustra os trabalhadores (as), e se curva aos especuladores. Tragicamente, também em nosso país estamos reféns dos poderosíssimos interesses dos rentistas.”

Miguel Torres, presidente da Força Sindical, ressalta que a decisão é um verdadeiro prêmio aos especuladores e uma “extorsão para os brasileiros e o setor produtivo”.

“Os juros continuam proibitivos, e o Brasil perde outra chance de apostar na produção, consumo e geração de empregos”, alerta o dirigente na nota.

Leia a seguir a nota na íntegra:

Taxa Selic: queda pequena e insuficiente

Mais uma vez o Copom (Comitê de Política Monetária) do Banco Central frustra os trabalhadores (as), e se curva aos especuladores. Tragicamente, também em nosso país estamos reféns dos poderosíssimos interesses dos rentistas.

Com a queda de 0,25% ponto percentual (p.p.) a taxa Selic vai a 10,50% ao ano, o que é um verdadeiro prêmio aos especuladores e uma “extorsão para os brasileiros e o setor produtivo”.

Os juros continuam proibitivos, e o Brasil perde outra chance de apostar na produção, consumo e geração de empregos.

Vale destacar que juros altos sangram o País e inviabilizam o desenvolvimento. O pagamento de juros, por parte governo, consome e restringe consideravelmente as possibilidades de crescimento do País, bem como os investimentos em educação, saúde e infraestrutura, entre outros.

Essa nefasta política, infelizmente, resulta em queda da atividade econômica, deteriora o mercado de trabalho e a renda, aumenta o desemprego, diminui a capacidade de consumo das famílias e compromete em muito o crescimento econômico.

Miguel Torres – presidente da Força Sindical

UGT considera decisão um breque no crescimento econômico

A União Geral dos Trabalhadores também criticou a decisão dos membro do Copom. A queda de 0,25 ponto percentual, de acordo com a direção da entidade “é muito ruim para o País e funciona como um breque no crescimento econômico”.

Em nota, divulgada no site da UGT a direção ressalta ainda que os números mostram que a inflação está sob controle e o cenário é de otimismo em todos os setores.

“O BC ignora esse quadro e toma uma decisão contra a realidade econômica que estamos vivendo, beneficia especuladores, prejudica a sociedade e inibe a geração de emprego”.

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