As mulheres são maioria entre jornalistas no Brasil. Somos 58% da categoria, conforme aponta o levantamento “Perfil dos Jornalistas Brasileiros (2021)”, desenvolvido por pesquisadores da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC).
No entanto, o aumento da nossa presença nos espaços de trabalho está longe de representar uma paridade, quando falamos de tratamento, condições de trabalho e remuneração. Assim como em outras áreas, no jornalismo, as mulheres, em especial as negras, também ganham menos que os homens, ocupam menos cargos de chefias, sofrem mais com assédios (moral e sexual) e estão mais expostas à violência no exercício de sua função.
Para compreender melhor a realidade das mulheres jornalistas no Distrito Federal, o Coletivo de Mulheres Jornalistas do DF lançou, no 8 de março, a pesquisa Assédio Sexual e Condições de Trabalho das Mulheres Jornalistas no DF. O formulário contém perguntas sobre relações de trabalho, situações de assédio e ajudaram o Coletivo de Mulheres a mapear as violências sofridas pelas colegas jornalistas e pensar estratégias de prevenção e enfrentamento. Permitirá ainda verificar se os direitos das trabalhadoras estão sendo respeitados e cumpridos pelos empregadores.
O formulário ficará aberto para respostas de 8 a 31 de março e os resultados serão divulgados posteriormente. A identidade das participantes, bem como as respostas individuais não serão divulgadas.
Para participar, clique no link abaixo:
https://forms.gle/qcWmUgJ7B9gceBQR6
Fonte: Fenaj