PUBLICADO EM 02 de jul de 2025

Investimento em tecnologia terá financiamento extra de R$ 4 bi do FAT

Saiba como o investimento em tecnologia terá financiamento de R$ 4,43 bilhões do Fundo de Amparo ao Trabalhador.

Investimento em tecnologia terá financiamento extra de R$ 4 bi do FAT

Investimento em tecnologia terá financiamento extra de R$ 4 bi do FAT

As indústrias contarão com R$ 4,43 bilhões extras do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT) para impulsionar investimentos em tecnologia e inovação no setor produtivo.

 

Em decisão recente, o Conselho Monetário Nacional (CMN) elevou de 1,5% para 2,5% o limite de saldo do FAT destinado a linhas de crédito corrigidas pela TR.

Todo o aumento de 1 ponto percentual será usado exclusivamente em financiamentos para projetos de investimentos e ações voltadas à difusão de novas tecnologias nas indústrias.

Além disso, o Ministério da Fazenda informou que a medida atende a um pedido do Ministério do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (Mdic).

O Mdic identificou demanda reprimida por esse tipo de crédito, o que motivou a ampliação para facilitar o acesso das empresas a recursos mais acessíveis.

Por não envolver gastos diretos do governo, a decisão não afeta as metas fiscais estabelecidas pelo novo arcabouço em vigor desde o ano passado.

De acordo com o Ministério da Fazenda, a mudança vai fortalecer o apoio à indústria e ampliar linhas de crédito com condições mais vantajosas, vinculadas à Taxa Referencial.

Essa ação faz parte do programa Nova Indústria Brasil (NIB), lançado em 2023, que busca modernizar o parque industrial brasileiro até 2033.

A Missão 4 do NIB prevê aumentar o nível de digitalização na indústria para 90%, com foco em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica.

Atualmente, o BNDES Mais Inovação é um dos principais instrumentos do NIB, oferecendo até R$ 21 bilhões em financiamentos até 2026.

No entanto, o teto anterior de 1,5% do FAT limitava a liberação de recursos, gerando gargalos na expansão do crédito industrial.

Por fim, o CMN é presidido por Fernando Haddad e composto por Gabriel Galípolo e Simone Tebet, que aprovaram a decisão de forma unânime.

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