Segundo a FGV, o indicador mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas industriais, colaborando para antecipar tendências econômicas.
Esse trimestre também registrou o sétimo resultado consecutivo acima dos 100 pontos, nível em que a proporção de empresas prevendo aumentar o volume de investimentos produtivos nos 12 meses seguintes supera o das que projetam reduzir os investimentos.
A proporção de empresas que planejam investir mais cresceu de 28,3% no terceiro trimestre para 30,7% no quatro trimestre. Aquelas que preveem investir menos caíram de 15,3% para 13,3% no período.
A proporção de empresas que estão certas de que executarão seu plano de investimentos foi de 31%, ficando acima da parcela de 25,9% de empresas incertas.
Segundo o pesquisador da FGV Aloisio Campelo Jr., apesar da melhora, o indicador ainda está distante do nível médio registrado nos dois anos anteriores à recessão de 2014-2016.
Para ele, o resultado mostra que a recuperação dos investimentos deve seguir em rota moderada nos próximos meses.
“Entre os fatores que impedem uma alta mais consistente do indicador estão a persistente incerteza econômica e as dúvidas quanto ao ritmo da economia no primeiro ano do novo governo”, finalizou.
Fonte: Agência Brasil