
Independência com soberania, democracia e direitos trabalhistas e sociais
Há 203 anos, o 7 de Setembro une o Brasil em torno da ideia de nação.
O Dia da Independência simboliza a construção de uma identidade nacional e o direito do nosso povo de decidir os próprios rumos.
As Centrais Sindicais lutam pelo reconhecimento e valorização do povo brasileiro: todos os gêneros, origens, etnias e crenças e, sobretudo, trabalhadores e trabalhadoras de todas as categorias. A diversidade compõe nossa unidade e é a base da luta por uma independência com soberania e democracia.
Luta que se tornou ainda mais necessária nos últimos anos, diante das ameaças golpistas de extremistas de direita e dos ataques do governo de Donald Trump. De forma autoritária, o presidente dos EUA, em conluio com o bolsonarismo – cujos adeptos traem os interesses nacionais – tenta intervir nos rumos do nosso país.
O “tarifaço” é uma ação imperialista que desorganiza cadeias produtivas, ameaça postos de trabalho, pressiona a inflação e gera instabilidade no comércio global.
Apoiamos a postura soberana do Governo Federal, sob a liderança do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, bem como os posicionamentos firmes do Congresso Nacional e do Supremo Tribunal Federal.
Reafirmamos a importância de um desenvolvimento com justiça social e ambientalmente sustentável que proteja e valorize os empregos, combata a precarização, fortaleça a capacidade de consumo das famílias, invista em ciência e tecnologia e promova o fortalecimento das entidades sindicais e das negociações coletivas.
E defendemos que o Brasil preserve e amplie suas relações internacionais, trilhando o caminho da paz e do multilateralismo.
Há mais de duzentos anos, demos o grito de independência contra o imperialismo. Seguiremos firmes nesse caminho, guiados pela soberania, pela democracia e pela valorização permanente dos trabalhadores e trabalhadoras.
São Paulo, 7 de setembro de 2025
Sérgio Nobre, presidente da CUT (Central Única dos Trabalhadores)
Miguel Torres, presidente da Força Sindical
Ricardo Patah, presidente da UGT (União Geral dos Trabalhadores)
Adilson Araújo, presidente da CTB (Central dos Trabalhadores e Trabalhadoras do Brasil)
Antonio Neto, presidente da CSB (Central dos Sindicatos Brasileiros)
Moacyr Tesch Auersvald, presidente da NCST (Nova Central Sindical de Trabalhadores)
Nilza Pereira, secretária-geral da Intersindical
José Gozze, presidente da Pública
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