Objetivo foi compartilhar informações que fortaleçam a compreensão dos sindicatos e seus parceiros sobre a inclusão social para PCD e acessibilidade no mercado de trabalho.
O Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) realizou, na manhã desta quarta (25), o Encontro Sindicalismo, Inclusão e Acessibilidade – Compromisso pelos direitos das pessoas com deficiência.
O evento, idealizado por Cremilda Bastos Cravo, secretária de Inclusão da Pessoa com Deficiência do SECSP, foi realizado na Secretariado Nacional dos trabalhadores do Comércio e dos Serviços (Sentracos).
Inclusão social para PCD e acessibilidade
O objetivo foi compartilhar informações que fortaleçam a compreensão dos sindicatos e seus parceiros sobre a inclusão de pessoas com deficiência no mercado de trabalho.
Ricardo Patah, presidente do SECSP esteve na abertura do evento que contou com a presença de representantes de diversas entidades sindicais.
O evento contou também, de forma virtual, com a participação de dirigentes do Sindicato dos Metalúrgicos de Curitiba, Paraná.
Abraçar a causa
De acordo com Patah este é um evento extremamente importante, pois cumpri o papel de promover atualizações relacionadas ao tema.
“Estamos vivendo num mundo altamente tecnológico que, a cada instante, promove um instrumento novo. Cabe a nós termos a capacidade de compreender essas constantes mudanças”, disse.
Cleonice Caetano, a Cleo, vice-presidente da União Geral dos Trabalhadores (UGT), diretora do SECSP e representante das centrais sindicais no evento por meio do Fórum Nacional das Centrais Sindicais ressaltou que apesar dos nítidos avanços é uma luta árdua para trazer o movimento sindical a abraçar essa causa.
”É preciso ter maior comprometimento, por parte das centrais sindicais, para que realmente a gente consiga nas negociações coletivas termos clausulas nacionais sobre a inclusão da pessoa com deficiência no mercado de trabalho”, falou Cleo.
A sindicalista enfatizou que alguns sindicatos têm ações efetivas sobre o tema, mas ainda é preciso ampliar essa atuação.
“Tem que ser um trabalho tripartite, temos que ter a classe trabalhadora, empresarial e governo na formulação de propostas para que possamos avançar, pois são 32 anos da Lei de Cotas para PCD, mas ainda estamos aqui para tentar avançar na questão da contratação”, explicou Cleonice.
A sindicalista destacou que hoje as empresas contratam, mas elas querem uma deficiência pequena.
“Costumo brincar que eles querem um cadeirante que ande ou um cego que enxergue. Desta forma, as empresas ainda não estão tendo a sensibilidade para fazermos a inclusão”, concluiu Cleo.
O Canal da TvComerciarios transmitiu o evento, que contou com a presença de representantes do MPT, Siemaco, Dieese, Cesit e outras instituições.
