“Planeta Água” celebra a importância da água na vida e na natureza, destacando sua jornada desde a fonte serena do mundo até sua transformação em rios, lagos, chuva e nuvens. A letra ressalta a dualidade da água: sua capacidade de fornecer vida e, ao mesmo tempo, trazer destruição, representada pelas enchentes.
A repetição das palavras “Terra! Planeta Água” enfatiza a interconexão entre a água e a Terra, ressaltando como a água é fundamental para a existência e prosperidade do planeta. A poesia também destaca a humildade da água, sua habilidade de sempre retornar ao solo, nutrindo a terra e mantendo o ciclo da vida.
Serviço estatal ou privatizado
Neste momento de crise climática e ambiental que o planeta vive, a música nos convida a uma reflexão sobre o que é essencial e sagrado. Em um ambiente de degradação a água pode ser tornar um recurso escasso e, além disso, a ganância pela lucratividade no sistema capitalista leva a governos e empresas moverem-se para tornar esse elemento tão essencial para a vida, em um bem privado, acessível só para quem tem dinheiro para pagá-lo.
Em resumo, “Planeta Água” é uma reflexão lírica sobre a importância da água como um recurso vital e um apelo à consciência ambiental, à valorização e à universalização desse precioso elemento que sustenta toda forma de vida na Terra.
Planeta Água
(Composição: Guilherme Arantes/1981)
Intérprete: Guilherme Arantes
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que caem das pedras
No véu das cascatas, ronco de trovão
E depois dormem tranquilas
No leito dos lagos
No leito dos lagos
Água dos igarapés
Onde Iara, a mãe d’água
É misteriosa canção
Água que o sol evapora
Pro céu vai embora
Virar nuvens de algodão
Gotas de água da chuva
Alegre arco-íris sobre a plantação
Gotas de água da chuva
Tão tristes, são lágrimas na inundação
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Água que nasce na fonte serena do mundo
E que abre um profundo grotão
Água que faz inocente riacho
E deságua na corrente do ribeirão
Águas escuras dos rios
Que levam a fertilidade ao sertão
Águas que banham aldeias
E matam a sede da população
Águas que movem moinhos
São as mesmas águas que encharcam o chão
E sempre voltam humildes
Pro fundo da terra
Pro fundo da terra
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Terra! Planeta Água
Fonte: Centro de Memória Sindical
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Francisco Antônio Ramos
Custo muito essa amável música do Guilherme Arantes, anos 80,na época morava em coelho neto Maranhão, hoje moro em Embu das artes SP;