O Sindicato dos Metalúrgicos de Guarulhos e Região constata que várias empresas da base estão concedendo férias coletivas aos empregados. Segundo o dr. Marcílio Penachioni, responsável pelo Jurídico da entidade, a concessão de férias é prerrogativa do empregador, mediante condições.
O advogado explica: “Além de avisar com antecedência o empregado, a empresa deve pagar ao funcionário, antes do gozo das férias, o valor a que tem direito mais o 1/3 de abono de férias”.
Desde o dia 23, os trabalhadores são colocados em recesso, de 14 a 30 dias. As empresas asseguram que os salários serão pagos. A medida é uma das formas que o patronato encontra pra que o funcionário continue recebendo salário e a empresa não sofra impactos financeiros. Segundo levantamento do economista Rodolfo Viana, da subseção do Dieese no Sindicato, cerca de 30% das fábricas estão em coletivas.
Estado – Na quarta (25), o presidente José Pereira dos Santos e o vice Josinaldo José de Barros (Cabeça) se reuniram com a Força Sindical, CUT, Federação dos Metalúrgicos e Sindicatos filiados, além de representantes patronais, a fim de normatizar medidas frente à crise econômica e ao avanço do coronavírus. A meta é garantir a saúde e o emprego dos metalúrgicos. O acordo está em fase de ajuste final. Pereira afirma: “A participação dos Sindicatos é imprescindível na negociação com o empregador”.