PUBLICADO EM 02 de dez de 2024
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Greve: trabalhadores da PEPSICO negociam um sábado livre

Após a garantia de folga um sábado no mês os trabalhadores aprovaram o fim da Greve na PepsiCo. Confira os resultados da greve em Itaquera/SP.

Os trabalhadores da PepsiCo, em Itaquera, na zona leste de São Paulo, aceitaram a proposta da empresa para o fim da greve que teve início no dia 24 de novembro.

O acordo foi feito em um audiência realizada nesta segunda-feira (2), no TRT-2 (Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região).

O Stilasp (Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias de Laticínios e Alimentação de São Paulo) aceitou uma escala de trabalho com um sábado livre por mês.

As horas serão compensadas nos outros dias, e a jornada de trabalho passará a ser acrescida de 20 minutos.

O TRT também exigiu que em 60dias seja criado uma comissão tripartite para discutir sábado sim, sábado não de jornada de trabalho.

O acordo também prevê que os dias de greve não sejam descontados e que sejam concedidos 45 dias estabilidade aos trabalhadores. Nesse período, só é permitida demissões por justa causa.

Paulo Viana (Paulão), presidente da FITIASP, agradece o apoio das centrais sindicais, além das federações e sindicatos filiados que estiveram ao lado dos grevistas. A participação das confederações nacionais e o envio de manifestações de solidariedade foram fundamentais para fortalecer o movimento.

Confira no vídeo abaixo os principais avanços alcançados:

A mobilização também evidenciou a necessidade de aperfeiçoar a jornada de trabalho, tema que já está no radar das próximas negociações com a empresa.

De acordo com os representantes sindicais, a construção de um novo modelo permitirá conciliar produtividade e qualidade de vida.

Essa greve não apenas trouxe avanços imediatos, mas também reforçou a legitimidade e a unidade da categoria, servindo como exemplo para outros trabalhadores no Brasil.

Greve na PepsiCo termina com conquistas importantes para a categoria

A vitória foi celebrada como uma conquista extraordinária, mostrando que a união e a resistência da classe trabalhadora são ferramentas poderosas na busca por dignidade e melhores condições de trabalho.

O compromisso com o diálogo e a mobilização segue firme, com a confiança de que os próximos passos garantirão ainda mais os direitos da categoria.

Leia também: Centrais sindicais debatem pautas prioritárias em 2025

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