Em assembleia realizada nesta quinta (26), na fábrica da General Motors de São Caetano do Sul/SP, trabalhadores e trabalhadoras decidiram pela continuidade da greve iniciada segunda-feira (23) nas unidades da empresa em São Caetano do Sul, Mogi das Cruzes e São José dos Campos. A greve ocorre contra a forma arbitrária com que a GM demitiu centenas e centenas de trabalhadores – pais e mães de família – através de telegrama sob a alegação de queda nas vendas de veículos, porém sem sequer abrir negociação com os respectivos sindicatos. A luta pela revogação das demissões na GM continua firme e a cada assembleia fica visível a disposição dos trabalhadores em vencer essa batalha visto que é do interesse de todos.
Que o governo suspenda os subsídios que oferece à GM
Em sua fala hoje, 26/10, na porta da empresa, Aparecido Inácio da Silva, o Cidão, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Caetano do Sul, fez um balanço do movimento grevista iniciado na segunda-feira, 23/10 apresentou uma série de ações que vem realizando junto aos governos federal, estadual e municipal, inclusive no âmbito da Justiça do Trabalho, visando reverter as demissões. “Estive ontem à noite com o Secretário da Fazenda do Estado de São Paulo e pedi que suspenda os subsídios que o governo estadual oferece à GM até que haja a revogação das demissões. Eu mesmo irei cobrar do prefeito de São Caetano do Sul, José Auricchio, assim como do governo federal”, afirmou o Cidão.
Por ocasião da assembleia e em ato simbólico trabalhadores penduraram uniformes da empresa em frente à fábrica simbolizando a defesa dos seus empregos.
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