Greve na GM: Metalúrgicos votam na assembleia/Foto: Roosevelt Cássio
Os metalúrgicos da General Motors de São José dos Campos decidiram em assembleia, nesta terça-feira (30), suspender o processo de paralisação iniciado na sexta-feira (26). A decisão de retorno ao trabalho após greve na GM foi tomada após a empresa garantir dois meses de estabilidade no emprego para todos que estão na fábrica.
Em mais de três horas de reunião com a GM, realizada ontem, o Sindicato dos Metalúrgicos de São José dos Campos reivindicou estabilidade para todos, a reintegração dos demitidos e, se os cortes fossem inevitáveis, abertura de PDV (Programa de Demissão Voluntária). A estabilidade está garantida até 30 de setembro.
Porque a greve na GM
Na semana passada, a montadora realizou 50 demissões. Desde então, aconteceram duas paralisações na fábrica: na sexta (26) e na segunda-feira (29). O estado de mobilização continua.
PDV e estabilidade
O Sindicato vai manter na pauta da Campanha Salarial a estabilidade no emprego permanente na fábrica. Após a greve na GM o sindicato também continuará cobrando a abertura de PDV como alternativa contra demissões.
“Agora vamos jogar toda força na Campanha Salarial e pressionar a empresa para que nossas reivindicações sejam atendidas. A paralisação foi suspensa, mas a luta em defesa dos empregos continua”, afirma o presidente em exercício do Sindicato, Valmir Mariano.
A GM anunciou, no início do ano, investimentos de R$ 7 bilhões para pesquisa e desenvolvimento de novos produtos e na adequação de suas fábricas no país. Os recursos serão gastos de 2024 a 2028.
A GM possui cerca de 3.100 trabalhadores e produz os modelos S10 e Trailblazer.
