Desde que a mobilização começou na terça-feira (22), Sindicatos, parlamentares e organizações de trabalhadores de outros países (Inglaterra e Coréia do Sul) começaram a transmitir mensagens de apoio através das redes sociais.
Os gestos de solidariedade que chegam ao Sindicato todo momento refletem a preocupação com o impacto social causado pela montadora em plena pandemia já que os mais de 700 trabalhadores correspondem a mais de 700 famílias. “O capital é isso aí, é agressivo é predador, que manda as pessoas embora e não quer nem saber de negociar”, lamentou o presidente da Força Sindical, Miguel Torres.
“Não é possível que num momento tão dramático da vida nacional. Um momento que nós temos mais de 85 mil pessoas mortas pelo coronavírus, onde o desemprego ronda todas as familias brasileiras, a Renault seja insensível e promova a demissão de 750 pessoas de forma unilateral”, analisou o deputado estadual (PT), Tadeu Veneri.
Além deste fator lideranças políticas fizeram questão de lembrar dos incentivos fiscais que a montadora recebe do governo do estado. “A Renault foi muito bem vinda no estado, mas ela recebe uma política de incentivo, ou seja, nós deixamos de arrecadar imposto para poder de fato manter os empregos. Então de fato precisamos aplicar essa lei aqui. A Renault não tem essa justificativa”, afirmou o deputado estadual Luiz Claudio Romanelli(PSB).
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Fonte: Simec