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O Jornal A Tribuna, de Santos, publicou nesta segunda-feira (24), reportagem sobre a liberação por parte do Governo da vacinação dos trabalhadores do Porto de Santos. De acordo com a reportagem o envio das primeiras doses começa a partir desta terça-feira (25), e a imunização começará ainda nesta semana. A afirmação é do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes e Freitas, em áudio divulgado, na noite deste domingo (23), pela Federação Nacional dos Operadores Portuários (Fenop).

Trata-se do atendimento a uma reivindicação intensificada pela categoria neste mês. Líderes sindicais cogitaram uma greve caso a imunização não ocorresse até dia 31.

O ministro declarou no áudio, de um minuto e dez segundos, que os portuários serão incluídos nos grupos prioritários do Plano Nacional de Imunização (PNI), para terem “proteção contra, principalmente, novas cepas” do vírus.

Em entrevista exclusiva para A Tribuna, o secretário nacional de Portos, Diogo Pilono, calculou que cerca de 60 mil pessoas serão abrangidas no País: avulsos, avulsos vinculados a terminais, funcionários de terminais e empregados de autoridades portuárias e órgãos federais que atuam no setor portuário.

Conforme Piloni, nesta semana, deve haver um lote extra de vacinas, a ser destinadas aos portuários. Não se dará prioridade para nenhum porto: as doses serão liberadas às cidades que têm portos, e o início da vacinação dependerá da logística de cada município.

O secretário citou que se discute incluir os portuários entre os grupos com prioridade na vacinação desde o começo do ano, pois estão expostos ao risco de infecção. “ Graças ao empenho do Ministério da Infraestrutura e a sensibilidade do Ministério da Saúde, enfim iniciaremos a imunização dos portuários.”

O Sindicato dos Operadores Portuários do Estado de São Paulo (Sopesp) estima que serão necessárias cerca de 22 mil doses de vacinas para imunizar 11 mil trabalhadores no Porto.

Essa quantidade foi informada à Prefeitura de Santos, que repassaria o pedido ao Governo Estadual. A lista inclui 2 mil avulsos ligados ao Órgão Gestor de Mão de Obra (Ogmo) e outros 9 mil vinculados a terminais ou autoridades.

Todos têm menos de 60 anos e não sofrem de comorbidades, o que afasta a possibilidade de já terem sido imunizados contra a covid.