O governo estuda estender o auxílio emergencial, destinado a trabalhadores informais, desempregados e beneficiários do Bolsa Família, até o fim de 2020, segundo informações do Estadão.
Desde abril R$ 254,4 bilhões já foram destinados para o pagamento do auxílio emergencial de R$ 600, num total de cinco parcelas (de abril a agosto). Por mês o valor está em R$ 51,5 bilhões. Todos os gastos do governo para combater a pandemia e seus efeitos estão sendo bancados com o aumento do endividamento do País.
A ideia é substituição do auxílio emergencial pelo programa Renda Brasil, que substituirá o Bolsa Família, mas por enquanto não há condições de prever quando o governo conseguirá tirar o programa do papel.
Apoio
Um dos impactos da continuidade do auxílio emergencial, conforme apontou o Estadão, é a manutenção de uma base de apoio a Jair Bolsonaro, principalmente nos Estados do Norte e Nordeste.
Pesquisas apontam que foi Bolsonaro quem mais se beneficiou politicamente com o pagamento do auxílio emergencial , para o eleitor o que fica é que o dinheiro entrou na conta, foi pago pela Caixa Econômica Federal, portanto, pelo presidente.
O auxílio emergencial foi criado em abril, por meio de uma lei aprovada pelo Congresso Nacional e sancionada por Bolsonaro. A previsão inicial era que o auxílio fosse pago por três meses, mas a lei deu a possibilidade de prorrogação do benefício.
O texto enviado pelo governo ao Congresso previa que o auxílio fosse de R$ 200, mas o texto aprovado pelo Congresso passou o valor da parcela para R$ 600.
Com informações de Estadão