Pesquisa Datafolha divulgada, nesta segunda-feira (8/4), pelo jornal Folha de São Paulo mostra que, nos primeiros seis meses do ano, o presidente Jair Bolsonaro (PSL/RJ) tem seu governo aprovado por um terço da população. Enquanto que outro terço o reprova.

De acordo com o levantamento, 33% dos brasileiros avaliam a forma do militar reformado governar como ótimo ou bom. Já uma fatia similar, de 33%, a vê como ruim ou péssimo e a desaprova. Os demais entrevistados consideram o governo regular (31%) ou preferiram não opinar (2%).

Em abril, segundo o Datafolha, 32% consideravam o trabalho do presidente ótimo ou bom, 31% viam como regular e 30% como ruim ou péssimo, com 4% que não souberam responder.

Entre os homens, a aprovação a Bolsonaro atinge 38%. Entre as mulheres, o número cai para 29%. Já entre aqueles que declararam ter votado em Bolsonaro no segundo turno das eleições, 60% consideram seu trabalho ótimo ou bom, ante 54% em abril. Para 29%, o trabalho é regular, de 33% em abril. E 9% avaliam como ruim ou péssimo, mesmo porcentual da pesquisa anterior.

Comparação

De acordo com o Datafolha, Bolsonaro larga com menor popularidade e maior resistência que seus antecessores, desde Fernando Collor. O, hoje senador pelo Pros, era aprovado por 34% em junho, e 20% o desaprovavam.

Já Fernando Henrique Cardoso, no início de seu primeiro mandato, era aprovado por 40%. Em junho de 2003, o governo recém-eleito de Lula era avaliado como ótimo ou bom por 42%. Enquanto que a primeira mulher eleita presidente, Dilma Rousseff, era aprovada por 49% da população em 2011.

O que se esperava
A pesquisa também quis saber dos brasileiros se o presidente fez mais ou menos do que se esperava. A maioria dos brasileiros (61%) acredita fez menos do que eles esperavam para o período. Enquanto que apenas 12% pensam o contrário. Já para 22%, Bolsonaro fez o que era esperado. 5% não opinaram.

No levantamento realizado entre 4 e 5 de julho, o Datafolha ouviu 2086 pessoas em todo o Brasil, com idade de 16 anos ou mais, distribuídas em 130 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. O nível de confiança é de 95%.

Fonte: Correio Braziliense