Durante a audiência e diante da postura intransigente da empresa que se nega a negociar, o ministro do TST Maurício Godinho apresentou proposta de conciliação.
O juiz propôs a suspensão da greve até a terça (17), manutenção de todas as cláusulas do acordo coletivo e do plano de saúde da categoria, além do não desconto dos dias parados até o julgamento do dissídio, dia 2 de outubro.
Avanço – Para Elias Cesário de Brito, o Diviza, vice-presidente da Findect (Federação Interestadual de Sindicatos dos Correios) e presidente do Sindicato paulista (Sintect-SP), a proposta do ministro é um avanço, pois garante a manutenção de todos os direitos. Ele diz: “Nosso objetivo é manter intacto o acordo coletivo da categoria e conseguir a reposição da inflação do período”.
Resistência – Diviza informa que assembleias serão realizadas no dia 17 e a expectativa é retomar as atividades. “Os ecetistas não se renderam. Estamos dispostos a lutar em defesa de nosso acordo coletivo. Mas vamos acatar a proposta do TST e defender o fim da paralisação até o julgamento, dia 2, para não prejudicar a categoria e a população”.