A ProGuaru – companhia pública de varrição de ruas está sendo extinta em Guarulhos, na Grande São Paulo, e a homologação dos empregados da estatal municipal estava acontecendo no CEU Continental, no Parque Continental II. José Benedito começou a passar mal enquanto aguardava na fila, embaixo do sol forte que fazia na Grande SP na manhã desta sexta (10). Em comunicado à imprensa o Sindicato afirma que a orientação é ninguém assinar a carta de demissão pois a questao do encerramento da ProGuaru está sob judice.
Desde que o prefeito de Guarulhos, Guti (PSD), anunciou a extinção da sociedade responsável pela limpeza de escolas do município em agosto, os servidores fizeram uma série de protestos. A prefeitura alega que a ProGuaru “dá prejuízo” e diz que vai contratar um serviço terceirizado.
Ao portal G1 o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores na Administração Pública Municipal de Guarulhos (Stap) disse que “O que o prefeito está fazendo não é só fechar uma empresa e tirar o serviço, ele está tirando um serviço social de muita importância para a cidade. O nosso pedido continua sendo a não extinção da Proguaru, a manutenção dos 4,5 mil postos de trabalho e a oportunidade da empresa mostrar que a empresa é viável”. O sindicato também se posicionou: “A extinção da Proguaru, tramada na calada da noite em dezembro do ano passado, pelo prefeito que jurara manter a empresa, criou um clima de terror entre os empregados – mais de 4.6 mil, imensa maioria de operacionais (braçais), gente simples e pobre, salários de R$ 1.300,00/1.400,00. A tragédia que estava no ar desceu ao nível do chão e fulminou um trabalhador de 70 anos”.
A Guarda Civil Metropolitana (GCM) da cidade que estava no local prestou os primeiros atendimentos e acionou o Serviço Médico de Urgência (SAMU). Os paramédicos tentaram reanimar o homem, mas ele não resistiu e morreu no local. O corpo foi levado para a UPA Jardim Paulista, de acordo com sindicalistas que acompanharam o caso.
No Dia Internacional dos Direitos Humanos mais um caso triste de abandono e desprezo com o povo trabalhador.