PUBLICADO EM 19 de set de 2024
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Frentistas reivindicam reinstalação da comissão do benzeno

Descubra os impactos da exposição ao benzeno e as mudanças na Norma Regulamentadora 15. Frentistas reivindicam reinstalação da Comissão do Benzeno

Frentistas reivindicam reinstalação da comissão do benzeno

Frentistas reivindicam reinstalação da comissão do benzeno

Dirigentes sindicais de diversas categorias participaram do Seminário Preparatório para a Reinstalação da Comissão Nacional do Benzeno. Evento foi sediado pelo Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias Petroquímicas de Porto Alegre e Triunfo/RS, na terça (17).

O benzeno é altamente tóxico e cancerígeno. A exposição à substância afeta a saúde dos trabalhadores, assim como o meio ambiente. A contaminação é por vias respiratórias, orais e absorção da pele.

A extinção da Comissão Nacional do Benzeno, pelo governo Bolsonaro, e as mudanças na Norma Regulamentadora 15 (NR-15) são preocupações dos especialistas e dos sindicalistas, que lutam pela reinstalação.

Presença – Pelos frentistas, acompanharam os debates:

  • Maria Aparecida Evaristo, vice-presidente do Sinpospetro-RJ;
  • Telma Cardia, presidente licenciada do Sinpospetro-Guarulhos, e
  • Lucineide Sampaio, secretária de Formação e Comunicação do Sinpospetro-BA.

Maria Aparecida frisa a necessidade das discussões sobre a retomada da Comissão Nacional e as alterações da NR-15, pois “não existe um limite para o benzeno; é um retrocesso a retirada do Anexo 13 da NR” – Regulamentações, atribuições e procedimentos de prevenção à exposição ocupacional ao benzeno, visando proteção da saúde do trabalhador.

Os dirigentes expressaram indignação quanto aos impactos das mudanças na vida do trabalhador e sua família. Os debates sobre as regulamentações continuam na sexta (20), na Fundacentro, em SP, e retomam em 9 de outubro (quarta), na Fiocruz, no Rio.

Aparecida ressalta a importância da sociedade conhecer os danos causados pela substância e se engajar na retomada da Comissão, contra as mudanças das Normas.

Ela diz:

“O benzeno não expõe só os trabalhadores, mas suas famílias e todos ao entorno dos postos de combustíveis, que podem ser contaminados pela exposição dos agentes químicos”.

A dirigente destaca os problemas da exposição à substância.

Aparecida alerta:

“Não podemos retroceder na luta contra o benzeno. Além de afetar os trabalhadores celetistas, existem também os terceirizados, que adoecem e a empresa imediatamente os dispensam e eles ficam sem assistência”.

Federação

O presidente da Fenepospetro, Eusébio Neto, apoia a luta contra o benzeno e orienta a categoria quanto a cuidados no abastecimento. Ele diz: “Os debates sobre a reinstalação da Comissão Nacional e mudanças das Regulamentações são de extrema importância. Precisamos nos mobilizar pela saúde dos trabalhadores, que devem evitar o contato com o produto e estar atentos aos sintomas do benzeno”.

MAIS – Acesse o site da Fundacentro.

Leia também: Força repudia mudanças na regulamentação do benzeno

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