Os frentistas do Estado de São Paulo se reúnem pela primeira vez com os patrões no dia 16 de março, às 15h, para negociar a pauta de reivindicações da categoria. Segundo o presidente do Sinpospetro-SP, Rivaldo Morais da Silva, os trabalhadores querem reposição das perdas salariais, aumento do valor do tíquete refeição e ampliação das cláusulas econômicas e sociais da atual convenção coletiva.
A campanha salarial unificada reúne 18 Sindicatos do Estado de São Paulo sob a direção da Fepospetro (Federação Estadual dos Frentistas). A data-base da categoria é 1º de março. O dirigente prevê negociações difíceis em razão da grave crise econômica, política e social por que passa o País. Rivaldo destacou que governo federal não tem tomado medidas para evitar o desemprego, inflação e redução da atividade econômica.
“Ele se limitou a jogar o problema sobre os ombros dos trabalhadores, mediante o aumento abusivo dos combustíveis, cujo efeito imediato foi provocar elevação dos preços dos alimentos e a disparada da inflação”, frisou o presidente do Sinpospetro-SP. O dirigente comentou ainda que a categoria e seus dirigentes devem ficar mobilizados para barrar aprovação de projeto que permite a instalação de bombas de autosserviço nos postos de combustíveis do País.
Depois de lembrar que a reforma da Previdência e a ampliação da terceirização nas empresas também prejudicaram os trabalhadores, Rivaldo da Silva disse que o sucesso da campanha salarial vai depender da unidade na luta e de uma ampla organização e mobilização dos frentistas. “Sem unidade, teremos um acordo ruim”, frisou o nosso presidente.