PUBLICADO EM 03 de ago de 2023
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Frentistas do Rio de janeiro retomam negociação salarial nesta quinta (3)

Frentistas do Rio estão em negociação salarial com setor patronal e pedem aumento real e nos benefícios dos trabalhadores

Frentistas do Rio

Frentistas do Rio lutam por aumento real nos salários e benefícios – Foto: Sinpospetro/RJ

É grande a expectativa em torno da quarta rodada de negociação salarial dos 8 mil frentistas do Rio que trabalham nos postos de combustíveis e nas lojas de conveniência do estado, representados pelo Sindicato dos Frentistas do RJ – SINPOSPETRO-RJ.

Na reunião marcada para esta quinta-feira (3), às 14h, a diretoria do Sindicato reivindica aumento real nos salários e nos benefícios.

A entidade negocia as cláusulas econômicas e sociais da Convenção Coletiva 2023/2025. A diretoria luta pela manutenção dos direitos já garantidos na convenção e por novas conquistas.

Reivindicações dos frentistas do Rio

A entidade pede que os serviços prestados à noite sejam executados, pelo menos, por dois funcionários, sendo um deles vigia noturno. A medida visa dar mais segurança para o frentista noturno.

O SINPOSPETRO-RJ incluiu uma cláusula que proíbe a instalação de bombas de autosserviço em postos de combustíveis do estado. Essa cláusula garante o emprego dos frentistas.

O sindicato também cobra das empresas a lavagem semanal dos uniformes dos funcionários, conforme determina o item 11.2 do anexo IV da NR 20.

Com o intuito de reduzir os riscos à saúde dos frentistas, o sindicato propõe a inclusão de uma cláusula que obriga a instalação de assentos nos postos de combustíveis.

Garantias

A diretoria assegurou a data-base da categoria, dessa forma, tudo o que for acordado durante a negociação salarial será pago retroativo a 1º de junho.

Luta e mobilização

O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, pede que a categoria se mantenha mobilizada e unida para que o sindicato possa avançar nas conquistas. Segundo ele, a Reforma Trabalhista encurralou os trabalhadores, pois vale o que é negociado com os patrões, prevalecendo algumas ressalvas da legislação.

“Precisamos estar atentos. A nova lei permite que os patrões retirem direitos já conquistados na Convenção Coletiva. É a hora de lutarmos por melhorias. Não há sindicato sem a participação do trabalhador. Quanto mais organizada a categoria, mais forte e combativo será sindicato”, frisa.

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