PUBLICADO EM 08 de maio de 2024
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Frentistas do estado do Rio lutam por aumento real nos salários

Os frentistas do estado do Rio de Janeiro buscam aumento salarial e benefícios. Saiba mais sobre a luta da categoria e suas reivindicações

Frentistas do estado do Rio lutam por aumento real nos saláriosOs frentistas do estado do Rio de Janeiro deram o pontapé inicial na campanha salarial de 2024.

Em assembleia realizada nesta terça-feira (7), na subsede do Sinpospetro/RJ de Volta Redonda, os trabalhadores de postos de combustíveis e de lojas de conveniência aprovaram a pauta de reivindicações salariais que será entregue ao sindicato patronal neste mês.

A categoria, com data-base em 1º de junho, reivindica um aumento real nos salários e nos benefícios. Neste ano, apenas as cláusulas econômicas da Convenção Coletiva 2023/2025 serão negociadas.

Função caixa

Os trabalhadores das áreas da Baixada Fluminense, do Sul do Estado e da Costa Verde também reivindicam a criação da função caixa.

Sendo assim, o funcionário que acumular em seu poder, os recebimentos, terá direito a uma gratificação mensal correspondente a 50% do valor salário.

O presidente do SINPOSPETRO-RJ, Eusébio Pinto Neto, disse que, sem a união e a participação da categoria, o sindicato não avança nas conquistas.

Ele ressaltou que o aumento beneficia oito mil funcionários de postos de combustíveis representados pelo sindicato em 32 municípios do estado, mas, infelizmente, apenas uma minoria participa das ações da entidade.

De acordo com Eusébio Neto, a presença na assembleia é uma forma de o trabalhador demonstrar insatisfação com o salário.

Ele frisou que os trabalhadores não têm consciência de que os benefícios presentes na convenção coletiva são conquistas da diretoria do sindicato.

“O desafio é organizar a categoria para que os trabalhadores possam comparecer à assembleia. No próximo ano, a negociação será ainda mais complexa, com a renovação de todas as cláusulas da convenção coletiva”, disse.

Contribuição assitencial

Eusébio Neto afirmou que a negociação salarial requer despesas. Para enfrentar de forma igualitária o poder econômico dos patrões, o Sindicato precisa de uma equipe de profissionais capacitados.

De acordo com ele, é através da contribuição assistencial da categoria que o sindicato mantém a estrutura de luta em defesa de todos os trabalhadores.

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