Com data-base em 1º de março, os frentistas de SP têm como principais reivindicações reajuste de salários com ganho real e reposição integral da inflação, aumento do vale-refeição, hoje em R$ 18,00 e a manutenção da Convenção Coletiva, preservando direitos conquistados como cesta-básica, seguro de vida em grupo e desconto máximo de só 1% sobre o vale-transporte (por Lei, esse percentual é de 6%).
Em meio aos demais 30 itens, a pauta aborda ainda a proibição de condições trazidas pela reforma trabalhista, como a terceirização e o trabalho intermitente, e reafirma a obrigatoriedade dos adicionais referentes ao período noturno e horas-extras, e gratificação por dupla função.
Dificuldades: Luiz Arraes, presidente da Fepospetro e do Sinpospetro de Osasco/SP, avalia que será mais um ano de negociações difíceis, devido principalmente à “complicada conjuntura política e econômica, revelada no desemprego crescente, na tentativa do governo de impor uma reforma da previdência que persegue os mais pobres e pela postura de despreparo em conduzir o país demonstrada a cada dia pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL).
Apesar disso, Arraes diz apostar na relação de respeito cultivada pela Fepospetro junto à patronal como premissa de diálogo e de construção de resultados que, ao final, reafirmem, mais uma vez, a relevância de ambas as representatividades.
Fonte: Fepospetro