O que motivou a ação da entidade foi o assalto a um posto localizado no Jd. São Pedro e que culminou com a morte do frentista José Maria Martins, de 38 anos, na noite do último sábado (16).
Câmeras de segurança do local registraram o momento em que o trabalhador é baleado no peito após tentar reagir à ação do trio de assaltantes, que continua foragido. “Não podemos nos acomodar e achar que é normal o aumento da violência”, critica Luiz Arraes, presidente do Sinpospetro-Osasco e também da Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro.
O dirigente lembra que já chega a três o número de frentistas que perderam a vida durante assaltos, em meio ao expediente, somente a cidade de Osasco, no período inferior a um ano. Ele destaca que é responsabilidade do Poder Público implementar ações para combater com efetividade a violência urbana mas ressalta que é também dever dos empresários tomar medidas preventivas para impedir ou diminuir a frequência desses crimes, como aumentar a segurança do local. “Postos de Combustíveis são estabelecimentos visados por criminosos, fato que caracteriza como de risco permanente a atividade de frentista” alerta.
Segundo o sindicalista, a Fepospetro estuda implementar, em parceria com o Ministério Público do Trabalho, uma campanha voltada a orientar os cem mil trabalhadores em Postos de Combustíveis de São Paulo sobre como se portar durante um assalto. Ele defende constância na divulgação, entre a categoria, de estatísticas como a que aponta ser de 80% o índice de vítimas baleadas, entre as que tentaram impedir um assalto. Uma reunião na Fepospetro nos próximos dias com os dezessete sindicados definirá a comissão que deverá ficar a frente do projeto.
FONTE: Assessoria de Imprensa da Fepospetro