Nesta quarta-feira (05) o Rio Grande do Sul sedia a reunião da executiva nacional da Força Sindical Brasil. O encontro acontece de forma híbrida, reunindo online os dirigentes de diferentes localidades do país.
Presencialmente, estavam na sede do Sindicato dos Empregados no Comércio de Porto Alegre, o Presidente Nacional Miguel Torres, Presidente Estadual Claudio Janta e Presidente do Sindec – Sindicato dos Comerciários de Porto Alegre e Secretário de Relações Internacionais da Central, Nilton Neco.
Força Sindical intensifica mobilização
Na abertura da reunião Miguel expressou todo o apoio ao povo gaúcho e reforçou as ações da Central em prol do Estado.
O dirigente ressaltou que na última terça-feira (4) um caminhão com doações foi entregue ao Sindicato dos Metalúrgicos de Estrela, presidido por Nilton César França Eleuthério, que fará a distribuição às pessoas mais necessitadas.
O presidente Miguel Torres foi pessoalmente à cidade ajudar a descarregar os produtos e conversou com os dirigentes sindicais e moradores sobre a situação atual.
O presidente da Força-RS, Claudio Janta, se emocionou ao agradecer a mobilização do Movimento Sindical e cada doação que representa muito para o Estado diante de uma situação jamais imaginada.
“Nós precisamos de políticas efetivas, lembrando que a maior responsabilidade agora é da União. Ainda temos empresas alagadas, que perderam todo o seu estoque, que não podem reabrir, não dá para esperar o desemprego em massa chegar”, enfatizou Janta.
O Presidente do Sindec salientou que o Sindicato está fazendo um trabalho sério com as doações recebidas da Central e irá prestar conta de todas as ações. Também alertou para a quantidade alarmante de empresas afetadas e as graves consequências.
Neco sinalizou que agora o Estado começa uma nova fase, a de reconstrução. E que até o momento o que se vê é a inércia e a lentidão do Governo, em todas as instâncias, em tomar ações efetivas.
“O que precisamos agora é de dinheiro novo para a recuperação, e não de medidas paliativas que utilizam o próprio dinheiro do trabalhador para tapar o buraco. E como vai ficar lá na frente quando o trabalhador precisar desse dinheiro?”, questionou Neco se referindo a medidas como a liberação emergencial do FGTS.
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