O Copom – Comitê de Política Monetária do Banco Central divulgou no início da noite desta quarta-feira (13) a nova taxa básica de juros (Taxa Selic).
Na última reunião de 2023, os membros do Copom decidiram reduzir em 0,50 ponto percentual a taxa que agora está em 11,75% a.a..
A Força Sindical considera a queda “muito branda” e conclamou o Banco Central, através de nota assinada pelo presidente da Central, Miguel Torres, a continuar o processo de redução nas próximas reuniões, em 2024.
Menos juros mais desenvolvimento
O sindicalista alerta no texto que “juros altos beneficiam apenas o capital especulativo e atraem somente dinheiro volátil, sem compromisso.”
No texto, Torres diz ainda que os juros altos aumentam a dívida pública e que seguem na contramão da produção, do crédito e do consumo.
“Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país”, acrescenta o dirigente sindical.
Veja a seguir a nota na íntegra:
Menos juros, mais desenvolvimento
O Comitê de Política Monetária (Copom), do Banco Central, anunciou nesta quarta-feira (13 de dezembro), a queda de 0,5 ponto percentual, na taxa básica de juros, que agora está em 11,75 a.a.. A queda é muito branda. Conclamamos o Banco Central a continuar o processo de redução nas próximas reuniões, em 2024.
Juros altos beneficiam apenas o capital especulativo e atraem somente dinheiro volátil, sem compromisso. Juros altos aumentam a dívida pública. Juros altos seguem na contramão da produção, do crédito e do consumo.
Lamentamos e consideramos extremamente tímida a queda de apenas 0,5% ponto percentual na taxa básica de Juros. Entendemos que o Banco Central perdeu uma ótima oportunidade de aproveitar-se do encolhimento da demanda mundial para fazer uma drástica redução na taxa de juros, que poderia funcionar como um estímulo para a criação de novos empregos e para o aumento da produção no país.
Manter os juros neste patamar é uma insensibilidade social, pois o crédito continuará caro, atrasando a recuperação econômica.
Menos juros, mais desenvolvimento!
Miguel Torres
Presidente da Força Sindical