Na ocasião, foram colocadas em debate as principais irregularidades praticadas pela rede varejista tais como número insuficiente de trabalhadores nos postos, problemas com utilização do banco de horas e com o pagamento de horas extras em feriados.
Além de Luís Arraes, presidente da Federação Estadual dos Frentistas – Fepospetro – e do Sinpospetro de Osasco, também participaram do encontro, realizado virtualmente no último dia 18, o presidente da Federação Nacional dos Frentistas (Fenepospetro) e do Sinpospetro do Rio de Janeiro, Eusébio Luís Pinto Neto e lideranças de sindicatos de frentistas de várias cidades e estados.
Luis Arraes, durante a reunião, cobrou o fim imediato dos meios antissindicais praticados pelo Carrefour, que opera em 13 estados do país com 75 postos de abastecimento, trinta deles no estado de São Paulo. Encaminhamentos – Pelo lado patronal, falaram o diretor de relações sindicais do Carrefour, Arismar Souza, e o gerente nacional do Carrefour, Leonardo Silva.
Eles negaram que as práticas antissindicais sejam sistemáticas e disseram que os “problemas pontuais” nesse sentido serão resolvidos.
Continuidade – Nos últimos anos, a Fepospetro, em conjunto com o dezessete sindicatos filiados, reforçou a sua atuação de combate às ilegalidades praticadas pelo Carrefour. Em 2017, por exemplo, após uma série de reuniões, a entidade conseguiu formalizar com a multinacional a imediata aplicação de reajustes sobre salários e benefícios, entre outras adequações previstas na Convenção Coletiva da categoria.
Fonte: Fepospetro
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